LP (20)
Entrevista.com, 03.11.2022 às 09:16
PERCURSOS…
Lídia Parente nasceu na Covilhã há 51 anos e vive em Braga há 25. Casada, mãe de duas filhas, desempenha funções no Departamento Alimentar desde 1999, do qual faz parte até hoje, juntamente a uma equipa com cerca de 150 trabalhadores.

Nesta entrevista, a trabalhadora dos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho (SASUM), que se reconhece como alegre por natureza, bem-disposta e bem resolvida com as suas decisões, fala-nos do seu percurso de vida e experiência profissional, conta como é vivido o dia a dia, afirmando gostar muito de “pessoas”. 

Como chegou aos SASUM e qual o seu percurso profissional?

Passei, inicialmente, por um curso de gestão de empresas. Posteriormente, fiz a licenciatura em Gestão em Turismo e Hotelaria, e começa por aí a minha ligação à área da restauração e hotelaria. Após isto, trabalhei de forma mais ativa nessa área com uma empresa de atividades de animação turística e dei formação na área, tanto no ensino profissional, como na formação de adultos e empresários. Entretanto, surgiu o convite para começar a trabalhar nos SASUM a tempo parcial, relação que foi evoluindo e passei a dedicar-me a tempo inteiro. Posteriormente, fiz um mestrado em gestão de empresas com especialização em marketing, o que acabou por fazer a ponte também com o meu trabalho nos SASUM. 

Há quantos anos está nos Serviços e quais são, atualmente, as suas funções?

Entrei no ano letivo 1999/2000, a tempo parcial. Atualmente sou responsável pela Divisão Alimentar em Guimarães. 

Gosta do que faz?

Sim, gosto do que faço, principalmente porque tenho bastante contacto com o público interno e externo. Gosto de lidar com os trabalhadores, são pessoas que já sinto como minhas, temos uma relação muito próxima, e isso é das coisas que mais me dá prazer. Também tenho contacto com o utente, uma vez que a organização de serviços de catering e eventos nos proporciona isso. Acabo por fazer a ponte da organização do trabalho entre o serviço que nós prestamos e aquilo que o utente pretende, sendo das coisas que mais me motivam porque é dinâmico e porque podemos dessa forma ir ao encontro da sua satisfação. 

O que mais a motiva e quais as maiores dificuldades, no dia a dia, no desenvolvimento do seu trabalho?        

O que mais me estimula é, precisamente, a questão de trabalhar com pessoas e para elas, sentir que estou a satisfazer as suas necessidades e motivações. O que mais me incomoda é o facto de poder não ter, por algum motivo, as melhores condições para o fazer da melhor forma. E não conseguir alcançar uma grande satisfação por parte das pessoas para quem estou a trabalhar, deixa-me de certa forma triste. 

Como caracteriza o trabalho que é feito no Departamento Alimentar, em particular na sua área?

Aqui, no Departamento, temos de ser uma equipa. Apesar de cada um ter as suas funções, precisamos e gostamos de trabalhar muito umas com as outras, e isso ajuda-nos bastante, tanto em ambiente de trabalho, como nas próprias tarefas. 

Quais são as melhores e as piores memórias que tem do seu trajeto nos SASUM?

Para além da rotina do dia a dia, existe algo que reside no que sentimos e que vai para além do trabalho. Houve momentos ao longo deste percurso em que conseguimos ser uma família. Recordo, por exemplo, algumas festas de Natal dos Serviços, atividades em que necessitámos de entreajuda, grandes convívios…, tudo isto são coisas que me marcaram positivamente. Situações negativas, talvez o facto de, apesar de já ter um longo percurso nestes Serviços, bastante completo e diversificado, gostaria que ele tivesse evoluído mais rapidamente há uns anos atrás. Acho que tudo progrediu de forma bastante lenta no que respeita à minha carreira… 

Como olha para o futuro?

Gostava de me reformar antes da idade da reforma, porque temos de ter tempo e saúde para a gozar. E anseio por voltar a juntar a família muitas vezes.    

Curiosidades

O que a marcou?

Essencialmente o meu percurso universitário porque fui muito feliz, e as minhas escolhas familiares.

O que ainda não fez?

Viajar muito.

Ainda tem um grande sonho?

Sim. Viajar mais com aqueles de quem mais gosto, e com saúde.

Livro?

A vida de Anne Frank.

Filme?

Amadeus.

Uma música e/ou um músico?

Long Train Running, dos “The Doobie Brothers”.

O que gosta de fazer nos tempos livres? 

Estar com amigos/família.

Vício?

Convívios.

Um lugar?

Serra da Estrela.

A Universidade do Minho?

Uma terceira “casa”. Primeiro, porque a nossa casa é a nossa casa/família. Segundo, apesar de terem sido só cinco anos, a universidade que mais me marcou foi a Universidade de Aveiro, porque fui muito feliz. Aqui, a minha terceira casa, porque é um local que já preenche 25 anos da minha vida e onde fui bem-recebida.

Fonte: SASUM

 

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