Nesta entrevista, o Técnico Desportivo que vive em Braga desde 1982, ano em que ingressou como aluno na Universidade do Minho (UMinho), fala-nos do seu percurso de vida e experiência profissional, conta como é vivido o dia a dia, sempre com o mesmo lema: “viver um dia de cada vez”.
Como chegou aos SASUM e qual o seu percurso profissional?
Comecei o meu percurso profissional nos SASUM, ainda a sua sede era na Rua do Forno, em julho de 1998. Após uma curta passagem pelo apoio ao Gabinete do Administrador, na altura o Dr. Armando Osório, vim para o Complexo Desportivo de Gualtar.
Embora as minhas funções fossem administrativas, a minha vinda para o DDC proporcionou-me um contacto mais próximo com a atividade desportiva e, em consequência, a querer ter mais conhecimentos em matérias mais técnicas ligadas ao desporto e à atividade física. Essa vontade de aprender levou-me a fazer uma licenciatura na Escola Superior de Desporto e Lazer – IPVC. Com o decorrer do tempo foi havendo uma transição das tarefas administrativas para funções mais ligadas ao desporto e à atividade física, que é o que faço atualmente.
Há quantos anos está nos Serviços e quais são, atualmente, as suas funções?
Em julho de 2022 fará 24 anos que estou nos Serviços.
Depois da passagem pelo Gabinete do Administrador e posterior transição para o DDC, inicialmente exerci funções administrativas na secretaria do complexo desportivo.
Quando foi criado o Gabinete de Apoio à Competição, passei a fazer parte deste, com funções exclusivamente administrativas no âmbito da competição desportiva. Posteriormente, passei a acumular funções administrativas na competição desportiva e técnicas na área da musculação e cardiofitness. Atualmente, exerço funções técnicas ligadas à atividade física.
Gosta do que faz?
Já exerci várias funções e em todas houve coisas de que gostei e outras nem tanto, no entanto, de uma coisa tenho a certeza, todas fizeram e fazem parte do meu crescimento pessoal e profissional e tentei aprender sempre com todas elas.
O que mais o motiva e quais as maiores dificuldades, no dia a dia, no desenvolvimento do seu trabalho?
O que mais me motiva é o bom ambiente de trabalho, o contacto com as pessoas que frequentam as nossas instalações e o envolvimento nas várias atividades ou eventos desenvolvidos ou organizados pelo DDC e/ou em parceria com este.
Sobre as dificuldades, por vezes surgem situações que necessitam de uma abordagem diferente do habitual, mas em equipa, tudo se soluciona.
Como é um dia de trabalho de António Ferreira?
Nesta fase está centrado em funções técnicas na área da musculação e cardiofitness, treino funcional e avaliações físicas. Sempre que necessário, colaboro no que me é solicitado pelo Departamento.
Neste momento, tenho ainda como objetivo relançar a prática do Squash nas nossas instalações, dando-a a conhecer à comunidade académica, visando o aumento do número de praticantes e potenciando uma maior utilização do court existente nas nossas instalações.
Como caracteriza o trabalho que é feito no DDC, em particular na sua área?
Um dos objetivos dos SASUM é o apoio às atividades desportivas e culturais. Nós, no DDC, trabalhamos para atingir e cumprir, com o máximo de qualidade, esses objetivos.
Como caracteriza o trabalho que é feito no Departamento de Desporto e Cultura, em particular na sua área?
Um dos objetivos dos SASUM é o apoio às atividades desportivas e culturais. Nós, no DDC, trabalhamos para atingir e cumprir, com o máximo de qualidade, esses objetivos.
Quais são as melhores e as piores memórias que tem do seu trajeto nos SASUM?
É normal que ao longo de tantos anos tenham acontecido bons momentos, mas também alguns menos bons, mas não me foco nisso. O que interessa é o que está a acontecer agora e como isso vai influenciar os próximos tempos.
Como tem sido passar por esta pandemia, a nível pessoal e profissional?
Como se ouve muita gente dizer “nunca pensei passar por uma coisa destas…”, mas felizmente, acredito que está quase passado. Foram criadas condições para trabalharmos on-line e assim fazer chegar as nossas atividades à casa das pessoas que normalmente frequentam as nossas instalações. Não só ajudou a que elas mantivessem uma atividade física regular, como permitiu não perdermos o contacto com elas, facilitando a retoma da atividade presencial.
Como olha para o futuro?
O futuro é algo que está por acontecer e quando acontecer, logo se vê o que deve ser feito. Forma mais elaborada do chavão “viver um dia de cada vez!”
O que o marcou?
A paternidade.
O que ainda não fez?
Filhas já tenho, árvores já plantei… falta-me escrever um livro.
Ainda tem um grande sonho?
Sim, fazer o trekking dos Annapurnas.
Livro?
Na adolescência/juventude lia bastante sem género literário definido, lia o que aparecia. Agora nem por isso!
Filme?
Blade Runner, mas o original de 1982.
Uma música e/ou um músico?
Brothers In Arms – Dire Straits.
O que gosta de fazer nos tempos livres?
Atividades ao ar livre.
Vício?
É uma palavra mais conotada com coisas negativas, por isso eu não tenho.
Um lugar?
Montanha.
A Universidade do Minho?
A melhor Academia do país!
Fonte: SASUM