Nesta entrevista, a trabalhadora fala-nos do seu percurso de vida e experiência profissional, conta como é vivido o dia a dia, olhando o futuro com serenidade e esperança.
Como chegou aos SASUM?
Em 1987, através de um programa do Instituto da Juventude, iniciei o meu percurso profissional na Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), com funções de apoio administrativo às suas atividades. Foi uma experiência gratificante e repleta de boas recordações. Em 1992, o administrador dos SASUM da altura, o Dr. Armando Osório, fez-me a proposta para trabalhar no Departamento Alimentar dos SASUM, com funções de apoio administrativo. Desde a minha entrada até à data de hoje, foi e tem sido, um percurso de aprendizagem e evolução, que teve a colaboração de pessoas excecionais que fazem ou fizeram parte desta equipa.
Esteve sempre ligada ao DA-SASUM?
Sim, estou no Departamento Alimentar dos SASUM desde 1992.
Porquê a área alimentar?
Quando ingressei no Departamento Alimentar, não tinha necessariamente que ter conhecimentos nesta área, eram funções basicamente administrativas.
Gosta do que faz?
Sim, gosto muito. O trabalho que faço envolve muitas áreas, é um trabalho muito dinâmico e interativo. Não há lugar à monotonia.
O que mais a motiva no dia a dia no desenvolvimento do seu trabalho?
As pessoas e a diversidade de tarefas.
Como é um dia de trabalho de Lurdes Conceição?
Na maioria das vezes inicia-se com a abertura da caixa de e-mail e dar seguimento a tarefas agendadas, o que nem sempre é fácil cumprir o planeado. Surgem sempre questões ao longo do dia, que não estavam previstas, e requerem resolução imediata.
Como caracteriza o trabalho feito no DA?
É um trabalho de evolução e adaptação contínua com vista à melhoria dos serviços a prestar à Comunidade Académica. Um trabalho, por vezes com recursos escassos, que tem o contributo e empenho de uma excelente equipa de cerca de 140 trabalhadores.
Quais são as melhores e as piores memórias que tem do seu trajeto nos SASUM?
Existem muitas boas memórias. Não tenho más! É claro que surgiram algumas questões menos boas, mas nada que não tenha ultrapassado.
Como tem sido passar por esta pandemia, a nível pessoal e profissional?
Tanto a nível pessoal como profissional, foi um processo de adaptação, sem grandes receios. Pelo facto de os serviços alimentares nunca terem encerrado por completo e eu ter estado sempre em trabalho presencial, ajudou a ultrapassar a questão do isolamento e a não alterar totalmente as rotinas diárias.
Curiosidades
O que ainda não fez?
Provavelmente surgirão coisas novas para fazer.
Ainda tem um grande sonho?
Ainda continuo a sonhar. É bom sonhar, dá-nos objetivos de vida.
Livro?
“Vendidas!”, de Zana Muhsen.
Filme?
O código Da Vinci.
Uma música e/ou um músico?
The Corrs & Bono – Sumer Wine
O que gosta de fazer nos tempos livres?
Convívios com a família e amigos, bricolage, jardinagem.
Um lugar?
Benguela, cidade onde nasci.
A Universidade do Minho?
A minha segunda casa. Local de trabalho, estudo e também convívio.
Fonte: SASUM