Quem é Álvaro Laborinho Lúcio?
Licenciado em
Direito, fiz toda a minha vida pública ligada à Justiça e aos
temas que convocam a ação e o pensamento em matéria de cidadania,
do seu exercício e da sua compreensão vinculada ao respeito pelos
direitos e à assunção das correspondentes responsabilidades.
Exerci funções de natureza política, designadamente, como membro
do Governo, Deputado à Assembleia da República, e Ministro da
República para a Região Autónoma dos Açores. Atualmente, para lá
desta ligação à Universidade do Minho, sou Juiz Conselheiro do
Supremo Tribunal de Justiça, Jubilado, concluindo assim uma
carreira de magistrado, que iniciei em 1968, logo à saída da
Universidade. Para lá disso, e quanto a característica de
natureza mais pessoal e, por isso, subjetivas, não creio dever
ser eu a pronunciar-me, deixando para os outros esse
juízo.
Já era um
dos elementos externos do Conselho Geral (CG) transato. O que o
levou a aceitar comandar os destinos do órgão colegial máximo de
Governo e de decisão estratégica da UMinho?
À enorme
generosidade do convite que me foi dirigido pelos membros
internos do Conselho Geral para continuar como membro externo, e
assumir a presidência do órgão, veio juntar-se a minha
disponibilidade para dar o contributo de que fosse capaz ao
projeto de desenvolvimento desta Universidade à qual, ainda que
como elemento exterior, me ligam fortes laços marcados pela
consideração e pelo respeito. Felizmente, a votação que me levou
à presidência saldou-se por uma quase unanimidade, na medida em
que houve apenas um voto que dela fugiu, não sendo difícil
adivinhar de quem. Isso veio legitimar muito substantivamente o
convite e tranquilizar-me pela correspondente aceitação.
Como define
o seu perfil de atuação enquanto presidente do CG e em
representação deste?
O presidente do
Conselho Geral não é, ele próprio, um órgão. Não representa
sequer o Conselho, no sentido mais formal do termo. Tem as
competências de gestão interna que lhe são cometidas pelas
disposições legais respetivas, mas não lhe cabem poderes próprios
fora de uma delegação de competências, que não existe. Assim,
tenho procurado encontrar um «perfil de atuação» que, não
anulando a figura do presidente, não ponha em causa o modelo que
a própria lei definiu e que o órgão tem tido como adequado.
Tenho, pois, partilhado todas as tomadas de posição com os
restantes conselheiros, ouvindo-os sistematicamente antes de
adotar qualquer decisão e, em casos excecionais, mais urgentes,
emitindo o despacho correspondente mas submetendo-o a ratificação
posterior do plenário do Conselho. Diria que tenho procurado um
permanente diálogo interno, o que me é muito facilitado, por um
lado, pela amabilidade pessoal e institucional que encontro da
parte de todos e, por outro, pela minha própria forma de estar e
de ser quer na vida pessoal, como cidadão, quer no plano
institucional.
Ao cabo de
dois anos como responsável máximo do CG, que balanço faz do seu
papel e do caminho percorrido pelo próprio órgão colegial?
No que toca ao meu
papel, e apenas a esse, tenho para mim que é sempre possível
fazer melhor. Numa situação em que se é presidente na condição de
membro externo, isto é, com uma reduzida disponibilidade de tempo
e de agenda; e, do mesmo passo, se exerce uma função despida de
poderes próprios tende a ocorrer sempre uma acentuada disfunção
entre o que gostaria de fazer-se e aquilo que realmente pode ser
feito. Assim, posso responder dizendo que, confrontado com o que
estimaria fazer, não me sinto plenamente satisfeito. Posto
perante o que me é possível realizar, não encontro particulares
motivos para autocensura. De todo o modo, esta é uma questão a
ser sempre respondida por quem avalia o trabalho produzido e não
por quem é responsável pela sua realização.
Na sua
opinião, o CG tem sabido cumprir a sua
missão?
Essa constitui uma
questão central que, a meu ver, deveria convocar toda a Academia,
desde logo, para evitar que à sua volta se instale um ruido
perturbador que afasta do essencial e leva a analisar apenas a
aparência das coisas. Não é este, evidentemente, o lugar
apropriado para desenvolver essa reflexão que, reconheça-se, tem
vindo a encontrar algum eco em certos sectores do mundo
académico, nomeadamente através da ação de elementos da UMinho. É
sempre possível e até desejável, introduzir ajustamentos no
desenho legal dos Conselhos Gerais. Uma possível revisão do RJIES
trará, talvez, a oportunidade de repensar o papel dos Conselhos
Gerais. Agora o que não podemos é esperar, e muito menos exigir
deles aquilo que eles não podem dar, por não estarem para isso
concebidos e organizados. Assim, neste quadro, julgo poder dizer,
sem reservas, que, no essencial, o Conselho tem sabido cumprir a
sua missão. Se atentarmos nas suas atribuições e competências,
facilmente descortinamos a importância que lhe é reconhecida no
quadro legal que regula o ensino superior em Portugal. E essas
competências, entre as quais avultam as de aprovar planos de
atividades, aprovar propostas de orçamentos, aprovar contas
anuais, tudo sob proposta do Reitor, ou apreciar os atos do
Reitor e propor iniciativas necessárias ao bom funcionamento da
instituição, têm sido exercidas com competência e eficácia. Não é
pelo facto de o Conselho vir sistematicamente aprovando as
propostas do Reitor que o órgão perde sentido ou poder. Nuns
casos, a aprovação acontece apenas por maioria dos votos e, mesmo
quando assim não é, uma deliberação de aprovação tem, num órgão
colegial democrático, exatamente o mesmo valor da reprovação. O
importante está na qualidade e na densidade dos debates que
conduzem ao resultado final e aí tem sido exemplar a atuação do
Conselho Geral. Por outro lado, não têm sido raros os temas de
relevante valor submetidos à apreciação do Conselho, entre eles
se destacando, apenas a título de exemplo, e por ser o mais
recente, todo o processo de transformação da UMinho em Fundação
Pública com Regime de Direito Privado. Agora é necessário ter
presente que o Conselho não é, nem deve ser, uma instância de
reclamação ou de recurso, de natureza judicial ou administrativa,
suscetível de ser chamada a dirimir conflitos cuja resolução cabe
a outros órgãos e relevam de procedimentos que não são próprios
de um Conselho Geral com a natureza de órgão máximo de Governo e
decisão estratégica. Do mesmo modo, não deve esperar-se do
Conselho a promoção repetida de debates na Academia. Eles devem
ter lugar, como aliás já aconteceu por iniciativa do órgão, mas
em situações particulares e não em substituição da própria
Academia, onde se deseja que os colóquios, as conferências e os
debates se multipliquem, por iniciativa própria, cabendo depois
ao Conselho segui-los e ajustar a sua agenda às conclusões mais
significativas que deles possam resultar.
Quais têm
sido as maiores dificuldades? Tem sido fácil o consenso no seio
do grupo?
Afastando as
dificuldades que derivam do que já disse em termos de conceção do
órgão e das entropias daí provenientes, não têm sido sentidas
outras que sejam significativas. É necessário ter presente que a
formação de consensos não constitui um objetivo. Pelo contrário,
deve desejar-se confronto de pontos de vista e conflito de
ideias, num espaço de liberdade onde todos possam expressar-se em
plena igualdade. O voto lá estará, no momento oportuno, para
legitimar as conclusões a que se chegar, que em nada têm de ser
consensuais, apenas se exigindo que sejam, uma vez firmadas,
respeitadas por todos. E isso é o que tem sempre
acontecido.
Com mais de
metade do mandato ainda pela frente, quais são os objetivos
principais ainda por cumprir?
O Conselho Geral
organizou, para além da sua área de competências vinculadas,
impostas por lei, uma agenda própria, com temas que vão desde a
implantação do voto eletrónico em todos os processos eleitorais
sob a sua responsabilidade, ao estudo do fenómeno do abandono
escolar, passando pela análise dos planos estratégicos de cada
Unidade Orgânica, ou ainda pelo estudo das complexas questões da
rede do ensino superior, da educação contínua, do emprego e da
transferência de tecnologia, etc. Esses, bem como os restantes
incluídos na referida agenda, continuam a constituir objetivos a
cumprir ao longo do mandato. Os respetivos procedimentos estão em
curso, nuns casos em fase mais adiantada, noutros ainda não
tanto, mas mantendo todos eles a perspetiva da sua concretização
até ao termo do mandato. Noutra dimensão, o nosso Conselho Geral
lançou, há um ano, os Encontros de Presidentes dos Conselhos
Gerais das Universidades Portuguesas. Pretende-se abrir aí um
fórum, outro, de análise e de debate sobre a situação do ensino
superior entre nós. O primeiro teve lugar no Minho, havendo
notícia de que o segundo, a realizar em Évora, decorrerá no
início do próximo ano civil. Por outro lado ainda, é preocupação
do Conselho a sentida dificuldade de agilizar a informação à
Academia e com a Academia. Trata-se de matéria que tem sido
abordada frequentemente e que irá, em breve - espero - conhecer
desenvolvimentos.
São
realizadas várias reuniões anuais do Conselho Geral. Como são
calendarizadas? Obedecem a alguma ordem ou surgem mediante os
contextos?
O Conselho tem
quatro reuniões ordinárias obrigatórias, com calendário apontado
para as fases do ano correspondentes aos tempos de apresentação
dos documentos sujeitos a apreciação ou aprovação pelo órgão,
como o orçamento, o plano de atividades e vários outros. Pode
também reunir extraordinariamente, o que tem acontecido com
razoável frequência, para tratamento de matérias que não cabem no
âmbito daquelas ou que apresentam urgência especial.
Na sua
opinião, a universidade portuguesa tem beneficiado com esta
"experiência" que é o CG?
Sou um claro
defensor deste modelo, considerando-o sempre como suscetível de
aperfeiçoamento. Nessa medida, é natural que considere que a
Universidade Portuguesa tem dele beneficiado, desde logo, no que
respeita à consolidação da sua autonomia e à correspondente
responsabilização pelo seu exercício. E só isso constitui uma
importante mais-valia a contabilizar a benefício das nossas
instituições de ensino superior. Não se percebe, assim, por
exemplo, por que razão se assistiu a sucessivas tentativas de
redução da autonomia, embora nunca assumidas como tal em termos
meramente retóricos. Ora, isto bastaria, penso eu, para se
reconhecer a validade da atual opção, libertando a fundamental
autonomia universitária enquanto valor, de uma desqualificação
resultante de precipitadas censuras de corporativismo, quase
sempre infundadas mas, as mais das vezes, eficazes no seu efeito
externo. Entretanto, não deixo de entender que bem mais pode ser
conseguido se houver vontade, em primeiro lugar, dos membros da
Academia e, depois, política, no sentido de dar a este modelo
institucional instrumentos efetivos para poder projetar mais
longe o seu poder de intervenção e, assim, os seus efeitos
positivos.
A passagem
da UMinho a Fundação Pública de Direito Privado foi falada
novamente este ano. Qual é a situação atual e quando preveem uma
resolução?
Todo o processo de
transformação está nas mãos do Governo. A UMinho introduziu o
pedido formal respetivo junto das instâncias competentes, havendo
agora que esperar pela clarificação da situação política para se
aguardar uma tomada de posição definitiva.
Perante esta
possível alteração, no seu entender a orientação estratégica da
UMinho deve ser repensada?
Falando-se em termos
de «orientação estratégica» da Universidade do Minho, não vejo
que haja que a repensar por virtude da passagem ao regime
fundacional. Diria, ao contrário, que, sem tomar embora posição
sobre a bondade da solução, o que está no espírito dos seus
proponentes e apoiantes é justamente o de que, por esta via, se
cumprirá melhor aquela «orientação estratégica»,
pré-definida.
Como tem
sido a relação com o Reitor e sua equipa? A cooperação entre os
dois órgãos tem sido positiva?
Tem sido, a todos os níveis, excelente. Na minha interpretação, a um Conselho Geral, com as características do nosso, deve pedir-se, na sua relação com o Reitor, aquilo que gostaria de designar por uma atitude de «solidariedade crítica». O Conselho não representa, dentro da instituição, um contrapoder. Mas também não é, nem pode ser, um mero instrumento de ratificação dos atos do Reitor. É, assim, que temos assistido a debates vivíssimos, a trocas veementes de argumentos de sinal contrário, ao mesmo tempo que, da parte do Reitor, temos recolhido uma enorme abertura à prestação de informação, reconhecidamente cada vez mais transparente, e a aceitação de uma permanente prestação de contas. Isso tem, para responder à pergunta, permitido fazer conviver a crítica constante, com o ideal de uma solidariedade permanente, também, ela, aqui, verdadeiro instrumento de estratégia para a garantia do prosseguimento efetivo dos desígnios superiores da UMinho.
Considera a composição atual do CG equilibrada em termos dos diferentes grupos que o compõem?
Sem embargo de não
estar fechado a uma possível revisão, creio que a atual
composição responde bem à questão que coloca, sobretudo no nosso
caso, em que o Conselho Geral não prescindiu da incorporação,
nele, de um trabalhador não docente ou investigador. Esta poderia
ser, todavia, uma questão a abrir no sentido de vir a tornar
obrigatória tal inclusão. Já o debate em torno do número
preferível de membros externos, no sentido de manter a sua
presença em minoria, ou de passar a prever a sua participação
maioritária, não me parece que deva ter, neste momento,
consequência em sede de opções a seguir, nada impedindo, porém,
que a discussão se enriqueça e que se aprofundem, sempre em
benefício da Universidade, os argumentos a favor e contra uma e
outra das teses em confronto.
Sente que os
diferentes grupos assumem diferentes formas de pensar em função
de quem representam ou colocam sempre os interesses da
Universidade como um todo em primeiro
lugar?
O que é curioso é
que aquilo que parece alternativo, e vem assim apresentado na
pergunta, verdadeiramente não o é, ou não deveria sê-lo. Com
efeito, o desejável é que «os interesses da Universidade» sejam
estabelecidos a partir de várias perspetivas, sendo que estas, as
mais das vezes, são as que correspondem às posições ali
refletidas em função das várias representações com assento no
órgão. Não pode, por isso, falar-se em «interesses da
Universidade» e em «diferentes formas de pensar», com dimensão
representativa, como se tratasse não apenas de coisa diversa, mas
até mesmo oposta e incompatível. Com efeito, seria preocupante se
se verificasse que as motivações que determinam os membros do
Conselho, nas suas intervenções, se fundavam em razões não
comprometidas com os interesses da Universidade. No limite, o
poder ser assim - ideia que recuso liminarmente - era aos
próprios conselheiros eleitos que caberia representar os
interesses da Universidade junto dos seus eleitores, e não levar
ao órgão a representação dos interesses destes, quando em
conflito com aqueles. Aí está mais um ponto onde o efetivo
funcionamento do Conselho pode e deve ter um papel decisivo. Isto
é, o de garantir que, em nenhuma circunstância, aquele interesse
superior seja pervertido, então sim, em nome de outras motivações
que não aquelas que estão na base dos debates com vista à sua
superior realização. Também aqui o Conselho tem sabido fazer o
seu caminho, tornando compatível a dimensão institucional que é a
sua, com o pulsar de uma Academia saudavelmente plural e no
contexto sociológico da qual os problemas adquirem expressão
própria que não pode nunca desprezar-se.
A UMinho é
uma das mais prestigiadas universidades portuguesas. Qual a sua
opinião sobre a gestão que tem sido feita pela Reitoria?
Numa função de
natureza eminentemente política, como é a que cabe aos Reitores
das Universidades Portuguesas, nunca é possível reunir
unanimidades em torno da sua ação. No caso da UMinho, e tendo em
conta aquilo que, a respeito da minha condição de elemento
externo, me é possível analisar, nomeadamente a partir do ponto
de observação que é o Conselho Geral, não tenho dúvidas em
qualificar de muito positiva a atuação do Reitor António Cunha.
Claro que há sempre reparos a fazer, insatisfações a registar,
razões de crítica a expressar. Veja-se, a título de exemplo, a
divisão encontrada no seio da Universidade quanto à opção pelo
regime fundacional. Todavia, isso faz parte da natureza
contingente de tal tipo de cargos, relativamente aos quais será
sempre uma avaliação global a que mais se aproxima da desejável
justiça do julgamento. Em todo o caso, importa referir que se
todas as respostas aqui dadas por mim não comprometem o Conselho
Geral, expressando apenas o meu pensamento, neste caso, quando o
que está em questão é a avaliação da ação do Reitor, ainda mais
gostaria de deixar vincada essa prevenção.
Na sua
opinião, a UMinho tem estado atenta às novas interpelações, aos
novos apelos, tem conseguido criar uma relação íntima com a
realidade exterior?
Uma vez mais, julgo
poder responder positivamente à sua pergunta. Pela vastidão
desta, será sempre possível encontrar lacunas, a vários níveis,
na capacidade manifestada pela UMinho para corresponder ao que
lhe designa por "novas interpelações" e "novos apelos". Por
exemplo, assumindo-se a UMinho, e bem, Universidade Completa, o
peso relativo atribuído a todos os setores da sua atividade
docente e de investigação ainda permite identificar disfunções e
desequilíbrios que importaria atenuar. Tal, porém, não permite, a
meu ver, negar que a UMinho tem vindo a responder, cada vez
melhor, às interpelações que refere, criando progressivamente uma
íntima relação, em várias áreas de atividade, com a realidade
exterior.
Na sua
opinião, as universidades são elementos essenciais para a
resolução da situação social e económica do
país?
O conhecimento
constitui a grande aposta do presente e a melhor garantia do
futuro. Um conhecimento, porém, que não seja reduzido aos padrões
definidos por uma visão limitada às virtudes da inovação, da
criação de valor, e das novas competências. Sem negar a
importância a reconhecer-lhe aí, importa que o conhecimento
regresse à sua dimensão completa e holística, afirmando-se como
elemento de cultura e, por isso, de valor estruturante na
compreensão global e também "completa" do ser humano. Ora, se
assim se entender, não será difícil perceber como o papel das
Universidades é essencial enquanto contributo para a resolução
dos problemas sociais e económicos dos nossos
dias.
Uma mensagem
à Academia?
É como membro
externo que posso dirigir-me à Academia e, assim, não me cabe
enviar-lhe qualquer «mensagem». Seria excessivo atribuir-me uma
qualquer legitimidade para tanto. Não se trata, pois, de uma
mensagem, o que aqui deixo agora. Num tempo e num país como estes
nossos, é na Universidade, na sua capacidade de gerar
conhecimento, de promover pensamento crítico e de criar cultura,
que repousa grande parte da esperança na reanimação de uma
comunidade de pessoas e de cidadãos capazes, na sua ação comum,
não só de gerar valor, mas de agir motivados por eles. Nesse
contexto, e apesar das dificuldades que bem se conhecem, todos
aqueles que, nas suas diferentes funções e áreas de intervenção,
«são» a Universidade do Minho, merecem da sua comunidade, uma
sentida palavra de louvor e de reconhecimento. É isso, pois, que
deve pedir-se a um membro externo do Conselho Geral que aqui faça
presente.
Texto: Ana Coimbra
Fotografia: Nuno Gonçalves
(Pub. Dez/2015)