Adaptado aos tempos atuais, a Gatuna – Tuna Feminina Universitária do Minho criou uma edição limitada para assinalar o XXV TROVAS. Sem o formato de concurso habitual, participaram as tunas femininas, Tun’Obebes – Tuna Feminina de Engenharia da Universidade do Minho, a TFIPCA – Tuna Feminina do IPCA e a Tun’ao Minho – Tuna Académica Feminina da Universidade do Minho. Estiveram também presentes a Azeituna e os Jogralhos – Grupo de Jograis da Universidade do Minho, sendo estes últimos os responsáveis pelas divertidas apresentações da noite.
A primeira tuna a atuar foi a TFIPCA e com Barcelos no coração, adoçaram a noite com as suas belas vozes ao som da adaptação da música “Carta” dos Toranja, o seu original “Barcelos”, entre outras músicas, acompanhadas de espetáculo de estandarte e pandeireta.
De seguida, uma estreia no palco do TROVAS, a Tun’ao Minho. Com músicas como “Escadas de Luar”, “Trovas de Amor” e muita garra de mulher minhota, representaram bem o amor à cidade que partilham com a tuna anfitriã, Braga.
Já com várias participações noutras edições deste festival e muitas histórias em comum, chegava a tuna bracarense, Azeituna! Nesta atuação, o grupo masculino conjugou o encanto das baladas com os ritmos animados que tanto o distinguem e não deixou o público indiferente. Houve ainda um momento especial em palco, a passagem de um dos seus membros a Azeituno, o cargo hierárquico mais elevado do grupo.
Vindas de Guimarães, a Tun’Obebes regressa com carinho ao TROVAS após ter estado presente nas primeiras edições deste festival. Foi com músicas como “Pica do Sete”, uma adaptação de António Zambujo e “Anel de Rubi” de Rui Veloso que colocaram o público a cantar, vibrando com elas e erguendo lanternas ao ritmo das suas doces baladas.
Para finalizar, foi o momento de a tuna anfitriã encher o palco de alegria. Viajando ao longo dos seus 28 anos de existência através da música, abriram com “Jamais”, uma das estreias da primeira edição do TROVAS. Com muita energia, trouxeram também as músicas de pandeireta, “Braguesa” e “Pensando em Ti” que juntaram gerações em alinhadas coreografias. E para encantar o coração do público, estrearam no XXV TROVAS as suas novas músicas, “Amanhecer” e “De Degrau em Degrau”.
O festival foi marcado pela alegria de regressar aos palcos após quase dois anos de afastamento devido à pandemia. Apesar de um futuro ainda incerto, todos anseiam com esperança por um futuro recheado de mais atividades culturais para divulgarem a sua música e o nome de cada academia.
Sendo esta uma edição especial, foram criados prémios simbólicos para dinamizar o evento. A TFIPCA venceu os prémios de “Tuna Mais Digital” e “Tuna Mais Público”, enquanto a Tun’ao Minho sagrou-se vencedora das atividades da tarde, com o prémio de “Tuna Mais Jogatuna".
Fonte: Gatuna