Criado pelo artista João Martinho Moura, o trabalho de video mapping brindou a plateia com um cenário idílico, cheio de conteúdos imagéticos capaz de despertar a fantasia dos espectadores que aos poucos fez-se presente no espaço sendo atraídos pelas luzes e projeções que faziam alusão à história do Largo do Paço, um dos patrimónios da cidade de Braga.
Integrada as celebrações dos 25 anos do GFUM, a apresentação aliou a tradição e a etnografia à contemporaneidade, valorizando a cultura e o folclore da região minhota. Para a moradora local Ana Sofia este espetáculo “é uma ótima maneira de preservar e promover as nossas manifestações culturais que por muitas vezes são esquecidas” referiu, destacando também a animação do evento que “fez relembrar as danças folclóricas da época de miúda”.
Entre vozes singulares, instrumentos variados e uma dança peculiar, o grupo apresentou temas sobre pastagem e a vida campestre do povo português com um toque tradicional e o canto em destaque, configurando-se num recital de música popular onde cada canção simbolizou uma terra, uma memória e um tempo. A estudante brasileira Elinne Moreira ficou encantada com a sessão que “relembrou de forma mágica um musical com teatro, dança e cânticos”.
O evento teve o apoio da Reitoria da UMinho, dos Serviços de Ação Social, da Associação Académica e do Município de Braga, entre outros.
Texto: Priscila Rosossi
Fotografia: Nuno Gonçalves