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Cultura, 04.12.2017
1º de Dezembro: Noite de duetos para celebrar a independência!
Braga
O Theatro Circo voltou mais uma vez a ser o palco para a irreverência, mas ao mesmo tempo para a tradição, com que os estudantes minhotos celebram a restauração da independência de 1640. Este ano o destaque vai para as atuações conjuntas de diversos grupos culturais, o que tornou o espetáculo ainda mais interessante e menos cansativo.


Por incrível que pareça, ou mesmo que soe estranho, a vitalidade cultural que se vive no seio da academia minhota acabou por tornar o 1º de Dezembro de 2016 em algo cansativo para quem esteve presente (quase 5 horas de espetáculo é algo que só mesmo o Fidel Castro conseguiu nos seus míticos discursos).

Este ano, e por sugestão da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), pudemos assistir a atuações conjuntas de diversos grupos culturais, como foram os casos dos duetos entre o Coro e a TMUM, entre a Azeituna e Gatuna, entre Tuna Universitária e a Tun'ao Minho, entre a Afonsina e a Tun'Obebes e entre a Augustuna e a IPUM.

Estes duetos deram outra dinâmica ao espetáculo e os momentos de comunhão e humor que resultaram destas simbioses, permaneceram de forma indelével na memória de quem marcou presença no Theatro Circo naquela fria noite de novembro.

Em separado (exceção feita ao dueto Tuna Universitária/Tun'ao Minho), mas num bloco, foi a atuação dos grupos da ARCUM. Grupo de Poesia, Grupo de Musica Popular, Grupo Folclórico e Bomboémia subiram a palco, e cada um deles na sua particular forma, arrancaram inúmeros aplausos, suspiros e alguns sorrisos!

A solo, tivemos a divertida e corrosiva intervenção dos "rapazes das meias amarelas", os Jograis e da poética e melodiosa 101ª atuação da Literatuna.

Como é evidente, a Récita não seria Récita sem a subida a palco da Ordem Profética! Os de roxo começaram por fazer sátira política, falaram de liberdade de escolha, "bateram" como de costume na AAUM, tocaram o mítico "Trator Amarelo" e saíram de palco como verdadeiras"rock stars"... tudo isto com muitos corações a palpitar bem forte!

Texto e Fotografia: Nuno Gonçalves

Arquivo de 2017