Como é que surgiu a Augustuna?
A Augustuna surgiu
da ideia de um grupo de amigos que querendo fazer parte da
cultura académica não encontrou nos grupos existentes um projeto
que lhes agradasse. Daí a formação de uma tuna
mista.
Porquê uma
tuna mista?
Como anteriormente
referi, nenhum dos grupos correspondia aos critérios dos tunos
fundadores, pois tratava-se de um grupo heterogéneo ou seja
composto por rapazes e raparigas. Assim sendo, pareceu o passo
mais lógico a tomar criar uma tuna mista. Além disso ainda havia
espaço para este projeto pois não existia nenhuma tuna mista na
nossa academia.
Como é que a
Augustuna passa de tuna mista a tuna
masculina?
Não era a nossa
vontade um dia deixar de ser tuna mista, mas houve uma altura em
que deixaram de entrar elementos no sexo feminino na tuna e
tivemos que tomar uma decisão. Na altura até foi a nossa Magister
a apresentar esta "solução".
A que se
deveu esta "pausa" da Augustuna?
Bolonha veio alterar
muita coisa no mundo académico e infelizmente sentimos bastante
os seus efeitos. A acrescer, alguns dos nossos elementos mais
ativos migraram tendo a tuna ficado bastante desfalcada.
Felizmente alguns alunos desta academia ainda se lembravam de nós
desde a nossa última participação nas comemorações do 1º de
Dezembro em 2009 e lançaram-nos o desafio de
voltar.
Como é que
foi o regresso aos palcos?
O regresso a palco
aconteceu no mês de maio, a primeira atuação foi no 1 de Maio com
a nossa festa de regresso e depois no palco das monumentais
festas do enterro da gata. Entretanto, durante o verão, já fomos
a Penafiel, Famalicão e também estivemos por Braga. Mais
recentemente, fomos convidados para participar no Festival de
tunas de Vila Verde e foi com muito gosto que voltamos lá. Para
primeiro festival após o regresso foi um saldo muito positivo,
deu para os novos elementos ganharem alguma experiência de
festival e saímos de lá com o prémio de melhor
solista.
?Muitos são
chamados, poucos verdadeiramente escolhidos?, este é o vosso
lema. Querem explicar um pouco melhor a escolha do
mesmo?
O lema surgiu como
inspiração para os fundadores da tuna mas também para mote de
todos aqueles que entretanto ao longo dos tempos se juntaram à
Augustuna. Simplesmente explica que das dezenas de caloiros que
possam passar todos os anos pela tuna, é necessário persistência,
vontade e fundamentalmente amor pela música, pelo espirito
académico e pela camaradagem, para se manterem ativamente ao
longo dos anos na tuna. Daí que muitos tenham por cá passado mas
nem todos ficaram.
Se um aluno
quiser entrar para a tuna, o que é que tem de
fazer?
Muito simples, basta
aparecerem nos nossos ensaios às segundas e quintas às 22 na
nossa sala por baixo do BA. Certamente que irão gostar do
ambiente que se vive na nossa tuna.
Existem
planos para a organização de um festival da
Augustuna?
Ao voltarmos ao
ativo certamente que iremos voltar a erguer o nosso festival.
Ainda não temos uma data em concreto, mas a correr tudo como
queremos, no próximo ano letivo vai voltar a haver um Magna
Augusta, no caso a 3ª edição.
Projetos, há
algum que possa ser revelado em primeira mão ao
UMDicas?
A Augustuna está
quase a celebrar os 18 anos desde a sua fundação e estamos em
negociações com algumas entidades para em breve darmos mais
notícias à academia...
Texto e Fotografia:
Nuno Gonçalves
(Pub. Nov/2013)