Abrindo com a interpretação da música "Fix You", pelo Coro Académico da Universidade do Minho (CAUM), o público emocionava-se e preparava-se para as mais de 4 horas de espetáculo. Segundo Miguel Barros, vice-presidente do Departamento Cultural e Tradições Académicas Associação Académica da Universidade do Minho: "O feedback do público foi muito bom, gostaram da maneira como a Récita se desenrolou".
As várias tunas
minhotas também subiram ao palco, começando pela Tuna
Universitária do Minho (TUM), passando Tun'Obebes (Tuna Feminina
de Engenharia da UM) e pela Afonsina (Tuna de Engenharia da UM).
Igualmente, o Teatro Universitário do Minho (TUM) levou à casa de
espetáculos minhota, interpretações que, na opinião de Ivo Neto,
ex-aluno da academia, "têm vindo a melhorar de ano para ano".
Também os Bomboémia (Grupo de Precursão da UM) partilharam o
palco com os IPUM, o mais recente grupo cultural da
academia.
Iniciando uma segunda parte, recheada de gargalhadas, esteve o Grupo de Fados e Serenatas da UM, seguido do Grupo de Poesia da UMInho e da Gatuna (Tuna Feminina da UM). Segundo Ana Sofia Patrão, presidente da tuna feminina, estes eventos são "de extrema importância, pois mostram a força da cultura da UMinho".
Festejando mais um
aniversário, os Jogralhos e a Opum Dei presentearam a plateia com
momentos de diversão e boa-disposição, tecendo duras críticas à
sociedade e ao funcionamento da academia minhota. Finalizando o
espetáculo, e já perto das 2 da manhã, a Azeituna levou a palco
temas como "Dá-me lume" e "Asa Branca".
Corroborando os talentos que existem na UMinho, a aluna Ângela Coelho acredita que este tipo de eventos "são muito importantes para mostrar à comunidade bracarense aquilo que se faz a nível cultural dentro da universidade".
Mesmo num contexto
de crise, o Theatro Circo teve "lotação esgotada", segundo Miguel
Barros. De acordo com o vice-presidente: "Este evento é muito
importante pois demonstra que devemos de ser irreverentes na
atualidade, devemos homenagear os nossos heróis e não
os deixar ao esquecimento."
Apesar da falta de
apoios a nível económico, o município de Braga "apoiou
institucionalmente a atividade", como explicou ao UMDicas, Miguel
Barros e, segundo o vice-presidente "nada poderia ter corrido
melhor".
Texto: Rita Vilaça
Fotografia: Nuno Gonçalves
nunog@sas.uminho.pt
(Pub. Dez/2011)