Arrancou segunda-feira, dia 25 de Fevereiro, a Semana Cultural que antecede a décima quarta edição do Festival Universitário de Música Popular (FUMP), a realizar no dia 1 de Março. O evento, da responsabilidade da Associação Recreativa e Cultural de Música Popular (ARCUM), vai dividir-se por vários espaços da cidade de Braga sob o tema Com.Tradições.
A grande novidade para esta edição é a mudança do local dos
acontecimentos. O festival, que tradicionalmente tinha lugar no
Parque de Exposições de Braga (PEB), vai este ano decorrer no
Auditório VITA. A mudança de instalações, adiantou Daniela
Cerqueira, uma das organizadoras do evento, pretende levar "o
festival para mais perto das pessoas".
Contudo e apesar de ter menos espaço em relação ao PEB, "a
qualidade acústica e o conforto" do Auditório VITA também
contribuíram para este aviar de malas. "Espero que hajam pessoas
de pé", acrescentou aquela responsável.
Os Velha Gaiteira, Bomboémia - Grupo de Precursão da
UMinho,Volta do Agro, Grupo de Música Popular da U. Minho, Grupo
Folclórico da UMinho e a Orquestra típica e rancho da secção de
fados da Associação Académica de Coimbra preenchem o cartaz do
festival com hora marcada para as 21:30.
Antes do certame propriamente dito, os amantes da música popular
tem ainda ao seu dispor vários workshops
, que vêm a ser
ministrados no Bar Académico, um espectáculo preliminar, a 29 de
Fevereiro, no campo da vinha, com os grupos Pé na Terra e
Celtibéria e ainda um desfile etnográfico no dia do festival, a 1
de Março.
A entrega de prémios será realizada no largo do Paço. Os troféus,
tal como tem vindo a acontecer nas anteriores edições, foram
cedidos pela Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão
com Deficiência Mental (APPACDM)
"Estamos a viver de pequenos apoios"
Apesar de contar com o apoio dos patrocinadores habituais, "a
organização deste festival não foi fácil", adiantou Joana Vieira
dos Bomboémia. O FUMP, que este ano conta com um orçamento a
rondar os sete mil euros, apenas contou com pequenos apoios,
porque, segundo diz a estudante minhota, "é difícil convencer as
grandes empresas a patrocinar o festival".
Texto e Fotografia: Carlos Daniel Rego