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Cultura, 21.02.2007
Sons e irreverência ao ritmo dos Bomboémia
UMinho
Os Bomboémia surgem de uma reestruturação do Grupo de Cabeçudos, Gigantones e Zés - Pereiras. Sem duvida, que neste momento os Bomboémia são um dos grupos com mais projecção, devido à sua irreverência e sonoridade.
UMdicas: Onde, quando e porquê o nascimento dos Bomboémia?
Os Bomboémia surgem de uma reestruturação do Grupo de Cabeçudos, Gigantones e Zés ? Pereiras. Devido à inactividade do grupo e há falta de elementos, decidiu-se modernizar o grupo, ao nível do nome, ao nível do traje e investiu-se em instrumentos e numa estratégia de comunicação para captar novos elementos e dinamizar o grupo. Esta decisão foi tomada pelos elementos do grupo, em conjunto com a direcção da Associação Recreativa e Cultural Universitária do Minho (ARCUM), associação na qual o grupo está integrado.
UMdicas: Porquê o nome Bomboémia?
Foi uma ideia de um dos elementos do grupo, e muito bem aceite pelos restantes elementos porque é uma conjugação do nome de um dos instrumentos que utilizamos, Bombo, e da filosofia aliada aos grupos culturais universitários e à vida académica, a Boémia. Achamos que é um nome que assenta muito bem ao nosso espírito e que ao mesmo tempo, fica no ouvido.
UMdicas: Em que se diferencia os Bomboémia dos outros grupos culturais da UMinho?
A grande diferença prende-se com o carácter mais informal ao nível do traje, de resto temos o mesmo espírito académico e cultural dos restantes grupos da nossa academia.
UMdicas: Os Bomboémia já realizaram várias digressões ao estrangeiro, onde exactamente?
Os bomboémia já fizeram uma digressão à Polónia em 2005, e juntamente com os outros grupos da ARCUM estivemos na Republica da Irlanda e na Irlanda do Norte, em 2006. Temos muitas actuações na vizinha Espanha, nomeadamente na
Galiza
UMdicas: O que fazem para cativar elementos novos?
Acima de tudo, tentamos cativar novos elementos através do nosso espírito e da alegria com que contagiamos todos os públicos que assistem aos nossos espectáculos. Apostamos também em participar em todas as actividades da academia, para que os alunos da UMinho nos conheçam e queiram participar num grupo como o nosso.
UMdicas: Qual tem sido o vosso percurso e quais as participações mais importantes?
As nossas actuações mais importantes são as das actividades da Universidade, tal como a Latada, o Cortejo do Enterro da Gata, o 1º de Dezembro, o Jantar do Caloiro. A mais importante é a actuação no Festival Universitário de Música Popular, festival que a ARCUM organiza, através do nosso grupo e do grupo de Música Popular e do Grupo Folclórico.
UMdicas: Tiveram algum momento menos bom, durante vossa existência?
Existem sempre momentos menos bons, em todos os grupos. No nosso caso, esses momentos existiram no início da reestruturação, quando os elementos eram muito poucos. Neste momento, esse já não é um problema, temos perto de 40 elementos, felizmente. De resto, há sempre alturas em que o grupo tem muita actividade,  momentos em que não temos grandes projectos, e alturas em que a disponibilidade dos elementos diminui, nomeadamente, nas épocas de exames.
UMdicas: E o momento mais alto deste grupo?
São as nossas actuações e o nosso festival. O espírito e a alegria que passamos é aquela que sentimos. Existe uma camaradagem excelente dentro do grupo.
UMdicas: E projectos para o futuro?
Estamos a preparar o FUMP, e uma nova digressão à Irlanda, juntamente com os outros grupos da ARCUM, e também uma digressão de verão à Hungria.
UMdicas: Qual o vosso grande sonho? o grande sonho dos Bomboémia?
Conquistar um lugar de relevo dentro das comunidades académicas e da cidade de Braga, e quiçá de Portugal. Um grupo que todos os portugueses reconheçam, respeite e adorem. Levar a Percussão a todos os cantos do mundo.
Texto: Michael Ribeiro
Fotografia: Nuno Gonçalves
Arquivo de 2007