Os Bomboémia surgem de uma reestruturação do Grupo de Cabeçudos, Gigantones e Zés - Pereiras. Sem duvida, que neste momento os Bomboémia são um dos grupos com mais projecção, devido à sua irreverência e sonoridade.
UMdicas: Onde, quando e porquê o nascimento dos
Bomboémia?
Os Bomboémia surgem de uma reestruturação do Grupo de Cabeçudos,
Gigantones e Zés ? Pereiras. Devido à inactividade do grupo e há
falta de elementos, decidiu-se modernizar o grupo, ao nível do
nome, ao nível do traje e investiu-se em instrumentos e numa
estratégia de comunicação para captar novos elementos e dinamizar
o grupo. Esta decisão foi tomada pelos elementos do grupo, em
conjunto com a direcção da Associação Recreativa e Cultural
Universitária do Minho (ARCUM), associação na qual o grupo está
integrado.
UMdicas: Porquê o nome Bomboémia?
Foi uma ideia de um dos elementos do grupo, e muito bem aceite
pelos restantes elementos porque é uma conjugação do nome de um
dos instrumentos que utilizamos, Bombo, e da filosofia aliada aos
grupos culturais universitários e à vida académica, a Boémia.
Achamos que é um nome que assenta muito bem ao nosso espírito e
que ao mesmo tempo, fica no ouvido.
UMdicas: Em que se diferencia os Bomboémia dos outros
grupos culturais da UMinho?
A grande diferença prende-se com o carácter mais informal ao
nível do traje, de resto temos o mesmo espírito académico e
cultural dos restantes grupos da nossa academia.
UMdicas: Os Bomboémia já realizaram várias digressões ao
estrangeiro, onde exactamente?
Os bomboémia já fizeram uma digressão à Polónia em 2005, e
juntamente com os outros grupos da ARCUM estivemos na Republica
da Irlanda e na Irlanda do Norte, em 2006. Temos muitas actuações
na vizinha Espanha, nomeadamente na
Galiza
UMdicas: O que fazem para cativar elementos
novos?
Acima de tudo, tentamos cativar novos elementos através do nosso
espírito e da alegria com que contagiamos todos os públicos que
assistem aos nossos espectáculos. Apostamos também em participar
em todas as actividades da academia, para que os alunos da UMinho
nos conheçam e queiram participar num grupo como o nosso.
UMdicas: Qual tem sido o vosso percurso e quais as
participações mais importantes?
As nossas actuações mais importantes são as das actividades da
Universidade, tal como a Latada, o Cortejo do Enterro da Gata, o
1º de Dezembro, o Jantar do Caloiro. A mais importante é a
actuação no Festival Universitário de Música Popular, festival
que a ARCUM organiza, através do nosso grupo e do grupo de Música
Popular e do Grupo Folclórico.
UMdicas: Tiveram algum momento menos bom, durante vossa
existência?
Existem sempre momentos menos bons, em todos os grupos. No nosso
caso, esses momentos existiram no início da reestruturação,
quando os elementos eram muito poucos. Neste momento, esse já não
é um problema, temos perto de 40 elementos, felizmente. De resto,
há sempre alturas em que o grupo tem muita actividade,
momentos em que não temos grandes projectos, e alturas em
que a disponibilidade dos elementos diminui, nomeadamente, nas
épocas de exames.
UMdicas: E o momento mais alto deste grupo?
São as nossas actuações e o nosso festival. O espírito e a
alegria que passamos é aquela que sentimos. Existe uma
camaradagem excelente dentro do grupo.
UMdicas: E projectos para o futuro?
Estamos a preparar o FUMP, e uma nova digressão à Irlanda,
juntamente com os outros grupos da ARCUM, e também uma digressão
de verão à Hungria.
UMdicas: Qual o vosso grande sonho? o grande sonho dos
Bomboémia?
Conquistar um lugar de relevo dentro das comunidades académicas e
da cidade de Braga, e quiçá de Portugal. Um grupo que todos os
portugueses reconheçam, respeite e adorem. Levar a Percussão a
todos os cantos do mundo.
Texto: Michael Ribeiro
Fotografia: Nuno Gonçalves