Numa cidade mítica como Tomar, o Templário tem o seu espaço garantido, seja pelas tunas que participam e curiosidade da população, ou por todos aqueles que se deslocam de propósito a Tomar para ver os Jograis do Minho. Os "amarelos" são imagem de marca neste festival, da mesma maneira que não há um festival de tunas sem tunas, um festival de tunas sem os Jograis não é a mesma coisa.

O público presente no Cine Teatro Paraíso de Tomar, por vezes, deu a sensação de que estava à espera que o intervalo acabasse, onde as tunas iam animando os presentes com música, para verem o Jograis da Universidade do Minho. O curioso é que os jograis são para fazer o contrário do que foi dito anteriormente, mas para o público, principalmente em Tomar, o espectáculo está nos momentos de humor que os "amarelos" proporcionam.

Os textos apresentados, on-line no site deste grupo, basearam-se na crítica social, onde a política e o futebol não foram esquecidos. Também um momento publicitário ao seu último livro, "Berdade", esteve presente.

No quis diz respeito às tunas, a Tuna do Instituto Superior Técnico de Lisboa foi a grande vencedora, que ainda arrebatou os prémio de melhor pandeireta e melhor serenata, este último ceptro atribuído pelas guias dos festival. A "Luz&Tuna" foi a segunda melhor tuna e obteve, também, o prémio de melhor instrumental. Já a Tuna de Engenharia da Universidade do Porto ficou no último lugar do pódio e levou para a invicta o prémio de melhor porta-estandarte. A Tuna de Medicina de Códoba venceu o prémio de melhor solista e a Infantuna de Viseu levou os prémios de "tuna mais tuna", "tuna mais bebedora" e melhor "passa calles".

O V Templário foi organizado pela Tuna Templária de Tomar.

Nuno Cerqueira