Organizada pelo Laboratório de Automação e Robótica do Departamento de Eletrónica Industrial da Escola de Engenharia e pela botnroll.com, a iniciativa ensina a construir robôs móveis autónomos de uma forma simples e muito animada, em equipas de quatro pessoas, e num ambiente de entreajuda e fair play.
Foram 100 equipas que vieram de vários pontos de norte a sul do país e ilhas, com jovens e menos jovens com idades compreendidas entre os 11 e os 64 anos, para três dias e duas noites, non-stop (os participantes dormiram em sacos-cama), sempre acompanhados e apoiados por cerca de 80 alunos de Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores. Além de construir os robôs, usufruíram de muitas atividades lúdicas e desportivas, tais como apresentação de gadgets, DJ, atuação da Tun’Obebes (Tuna Feminina de Engenharia da Universidade do Minho) e da Tuna Afonsina (Tuna de Engenharia da Universidade do Minho), aula de TRX, torneio de Ténis de Mesa, aula de Pilates, basquetebol 3*3, jogos tradicionais, entre outras atividades.
Tendo como grande objetivo construir e programar um robô com as suas próprias mãos, utilizado no final para participar em alguns desafios que permitiram testar a sua performance. Os quatro desafios foram: Obstáculos, Race of Champions, Fun Challenge e Dança. No final do evento, os participantes levam os robôs consigo para casa ou para a escola para continuarem a aprender.
Para o professor de Engenharia Eletrónica Industrial da Universidade do Minho e responsável pela organização da RoboParty, Fernando Ribeiro, apesar de não terem financiamento externo ou lucros com o evento, vão continuar enquanto tiverem “casa cheia”. Esta é já a 15.ª edição do evento em Guimarães, considerado pela RoboCup Federation o maior evento de robótica educacional do mundo.
Texto: Redação