Dádivas de Sangue 2
Academia, 17.11.2022 às 13:03
Dádiva de Sangue no Campus de Gualtar atingiu 316 Dadores Inscritos
Os dias 14 e 15 de novembro foram dedicados à solidariedade no polo da Universidade do Minho (UMinho) em Braga. Durante os dois dias, o Pavilhão Desportivo foi o destino de muitos os que quiseram dar um pouco de si e contribuir com a Campanha de Dádivas de Sangue, alcançando-se o excelente resultado de 316 Dadores Inscritos.

Esta foi a primeira recolha do ano académico, promovida, uma vez mais, pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) com o apoio dos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho (SASUM), em cooperação com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST).

A admirável onda solidária foi visível nas inúmeras pessoas que iam chegando ao espaço de recolha, levando a que no primeiro dia, devido à afluência de dadores acima do esperado, o material de recolha tenha esgotado antes das 17h30. Nesse dia, inscreveram-se 145 pessoas, tendo sido feitas 91 doações. Na terça-feira, a adesão foi ainda mais elevada, tendo alcançado 171 dadores inscritos e 103 doações. “A adesão dos estudantes superou as expetativas”, afirmou Rita Ribeiro, Diretora de Sociedade da AAUMinho.

Mais uma vez a Academia e o público em geral acederam ao apelo feito e foram mais de três centenas aqueles que ''estenderam'' o braço à causa.

Uma dessas pessoas foi Lúcia Lopes, que ainda na fila para fazer a sua dádiva pela primeira vez na sua vida, disse-nos que era algo “que já queria fazer há algum tempo”, salientando que “todos nós devemos dar o nosso contributo” para estas causas. A estudante do 3.º ano de Bioquímica sublinhou ainda a pertinência destas iniciativas no interior do campus universitário, referindo que “facilita muito a nossa decisão, está aqui à mão, não temos de nos deslocar”.

Já Margarida Oliveira, que soube da ação solidária através do Instagram da AAUMinho, achou interessante vir tentar contribuir. Apesar de não ter conseguido fazer a sua dádiva, revelou que a iniciativa é muito importante “até porque estamos a formar os cidadãos do futuro e isto vem mostrar a sua capacidade de serem solidários”, apontou. Para a estudante do 1.º ano do Mestrado em Marketing, o facto de ser nos campi “ajuda muito, é prático para nós, e o facto da adesão estar a ser grande vem provar isso mesmo”, disse.

Jael Koan, já deixava o Complexo Desportivo após ter feito a sua dádiva pela primeira vez. Parecendo satisfeita pelo que tinha acabado de fazer, referiu que “já estava há muito para vir dar sangue, mas parece que nunca se proporcionava. A vinda dos profissionais de saúde aqui à Universidade facilita, é muito mais prático. Penso que a grande parte dos estudantes que vemos aqui, nunca teriam a disponibilidade para se dirigir a outros locais”, expôs. Destacando ainda estas ações no meio universitário “fazem todo o sentido porque sensibiliza, influencia e inicia os mais jovens para estas causas muito mais cedo”, concluiu.

As dádivas de Sangue já decorrem na UMinho desde 1999, uma missão social que visa ajudar na criação de hábitos de doação, na manutenção desses hábitos e criação de doadores para o futuro, contribuindo assim para o aumento das reservas de sangue no nosso país.

No próximo dia 29 de novembro, é a vez da iniciativa chegar ao Campus de Azurém, junto ao Auditório Nobre. Rita Ribeiro faz um apelo aos académicos: “Não esperamos menos dos nossos heróis de capa negra de Azurém”.

Ana Marques

Foto: AAUMinho

Arquivo de 2022