A tomada de posse decorreu no passado dia 30 de setembro, no campus de Azurém, em Guimarães. Pedro Arezes será acompanhado, nos próximos três anos, pelos vice-presidentes António Vicente, Lígia Rodrigues e Raúl Fangueiro.
“Após três anos, continuo com a sensação que tenho poucas certezas, e, em contraponto, tenho muitas dúvidas”, começou por dizer o responsável da EEUM, devido à complexidade dos desafios que a unidade orgânica enfrenta.
Apontando, para o novo mandato, um plano de continuidade, perspetiva a evolução de uma estratégia de desenvolvimento de “novas competências na Escola” e da necessidade de uma “maior visibilidade junto da comunidade universitária”.
Assumindo, quanto ao futuro, que a estratégia da Escola “assenta em cinco eixos diferenciadores” (promoção da investigação - investigação com impacto, do ensino de excelência, fortalecimento da ligação com a sociedade, promoção da inovação, e reforço da marca identitária da EEUM), Pedro Arezes indica que este “será alicerçado no processo de revisão estatutária da UMinho que poderá levar, entre outras consequências, a uma maior autonomia das unidades orgânicas e por conseguinte, a uma maior capacidade de ação da Escola de Engenharia”.
O presidente destacou ainda alguns pontos-chave que pretende desenvolver neste mandato, entre eles: convocar toda a comunidade da Escola para uma reflexão estratégica que suporte a decisão sobre o direcionamento da unidade na próxima década; o estabelecimento de planos de renovação do corpo docente e de investigação, bem como do pessoal técnico, administrativo e de gestão; e o desenvolvimento da revisão do atual regulamento de avaliação docente. Objetivos estratégicos para os quais conta, para a sua concretização, com a equipa que o acompanha na presidência até 2025.
O Reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, assumiu os tempos difíceis que se vivem, apontando que “são também tempos de oportunidades”. Destacando que, no plano da educação, no plano da investigação e da inovação, e no plano da interação com a sociedade, “a nossa resposta tem sido notável”, quer através das unidades orgânicas da UMinho, quer nas entidades em que a academia minhota participa.
Apontando, tal como Pedro Arezes, para a necessidade de se repensar “estrategicamente” o que se quer para a UMinho no futuro, de se repensar aquela que é a organização que suporta o desenvolvimento de todos os projetos da instituição. Um exercício que diz ser “fundamental e vital”, e que se vai refletir no debate em torno dos Estatutos da UMinho e do seu Plano Estratégico. Um exercício que afirma deve ser “mais realista e menos idealista”, no intuito de projetar a Universidade para o futuro, não esquecendo aqueles que são os seus objetivos essenciais e aquela que é a natureza da sua missão.
Texto: Ana Marques
Foto: Nuno Gonçalves