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Academia, 21.04.2022 às 14:39
Escola de Psicologia comemorou 13 anos com pedido de mais recursos humanos
A Escola de Psicologia (EPsi) da Universidade do Minho comemorou ontem, dia 20 de abril, o seu 13.º aniversário, a data foi aproveitada para pedir mais recursos humanos, essenciais para a qualidade do ensino ministrado pela unidade orgânica que se prepara para reformular os doutoramentos.

A sessão comemorativa contou com a presença, para além do presidente da EPsi, Miguel Gonçalves, do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro e da presidente da Associação de Estudantes de Psicologia, Mariana Costa, entre outros. O momento ficou ainda marcado pela entrega do Prémio de Mérito Escolar à aluna Diana Raquel e o Prémio Almedina à aluna Ana Cristina Tavares.

Miguel Gonçalves, tal como o havia feito na tomada de posse, voltou a mostrar a sua preocupação com a falta de recursos humanos, a nível do pessoal docente, mas também de trabalhadores técnicos, administrativos e de gestão, declarando contar, da parte da Reitoria, com o “compromisso das contratações acordadas”. Atualmente estão em falta oito professores, estando prevista a abertura de concursos ao longo deste ano, visto que como referiu, a situação “não é comportável”. Alertando que sem essas contratações será “impossível manter um ensino de qualidade, com prejuízo claro nas restantes áreas de atuação da Escola”.

Sobre esta questão, Rui Vieira de Castro afiançou que os termos do contrato-programa celebrado com a EPsi "são para cumprir”.

Um dos grandes desafios da Escola de Psicologia para os próximos tempos será a reformulação dos doutoramentos, substituindo os dois atuais por um único doutoramento em Psicologia. Outro dos desafios elencados pelo presidente da EPsi, o qual identificou como “estimulante e de grande complexidade”, resulta do potencial crescimento do espaço UNorte.pt, que junta a UMinho às universidades do Porto, e Trás-os-Montes e Alto Douro, acreditando que 22/23 trará formas mais “estreitas de interação e colaboração”, prevendo para breve “o primeiro curso em associação”.

Encarando a realidade, mas afirmando ter “uma ideia precisa do que queremos fazer”, o reitor da UMinho elencou a “Reforma Estatutária” como uma “necessidade” que conduza a novas formas de organização da Universidade, assinalando como primeira motivação para esta “o reforço da autonomia das unidades orgânicas”. O responsável apelou a uma “participação e envolvimento ativo” de toda a comunidade na discussão pública da proposta, até 29 de abril.

Rui Vieira de Castro comprometeu-se ainda a fazer um périplo pelas várias Unidades Orgânicas da Academia para ouvir e falar com a comunidade académica sobre as dificuldades e oportunidades da instituição. No topo das conversas deverão estar temas como: o financiamento da UMinho, relações contratuais dos investigadores, caraterísticas do corpo docente e necessária qualificação, formação e progressão na carreira dos técnicos, funcionamento da instituição, entre outros, visando clarificar o caminho que está a ser seguido, num “quadro de dificuldades, mas também de oportunidades”, disse.

A primeira sessão está agendada para 4 de maio, no auditório multimédia da EPsi, pelas 16h00.

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves 

Arquivo de 2022