Miguel Gonçalves que está à frente da EPsi desde 2019, pretende, para os próximos três anos, reforçar a posição da Escola a nível do ensino, da interação com a sociedade e ainda a nível da gestão interna, desafios aos quais acrescenta a vontade de consolidar a UNorte, no sentido de criar graus de ensino em associação com as Universidades do Porto e de Trás-os-Montes e Alto Douro, bem como coordenar esforços a nível da investigação. “Será um dos grandes desafios desta presidência, mas estou confiante que vamos conseguir, vai dar muito trabalho, mas vai ser necessário fazê-lo”, disse.
A Escola de Psicologia, na mesma linha do que já aconteceu com outras unidades orgânicas da UMinho, assinou um contrato-programa com a Reitoria, o qual visa permitir a renovação da EPsi, uma oportunidade que possibilita a contratação de recursos humanos, bem como a criação de condições para o desenvolvimento da missão da Escola, nas diversas vertentes da atividade académica, pautado pela excelência. “A nossa expectativa é que o contrato programa nos ajude a crescer”, afirmou o presidente.
Para já a EPsi tem preparadas cinco pós-graduações no âmbito do UMinho Education Allience, nas áreas da educação, saúde, clínica e justiça.
Sobre a situação atual da Escola, o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, salientou o facto desta, na sequência do fim do mestrado integrado em Psicologia, ter criado um leque diversificado de mestrados que o vêm substituir, mas com “vantagem”, pois como referiu, “diversificam as áreas de intervenção da própria EPsi e conferem maior solidez a essa mesma intervenção”, criando uma circunstância nova para que a Escola possa revitalizar e recentrar a sua atividade também na área da educação.
A precariedade dos investigadores foi também um dos focos do Reitor que enfatizou ser necessário “encontrar uma solução”.
Texto: Ana Marques
Foto: Nuno Gonçalves