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Academia, 10.12.2021 às 16:54
EAAD festejou as bodas de prata
A Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho (EAAD) celebrou no passado dia 7 de dezembro, o seu 25.º aniversário, uma data significativa para a unidade orgânica que assinalou os marcos e marcas mais importantes do seu percurso ao longo destes 25 anos.

Decorrida no auditório nobre do campus de Azurém, em Guimarães, a sessão comemorativa ficou marcada pelas recordações do passado e aquilo que foram 25 anos de um crescimento sustentado e contínuo, mas também pelas projeções do futuro, destacando o presidente da EAAD, Paulo Cruz, alguns dos projetos e ações mais importantes da Escola para o próximo triénio, destacando a aguardada aprovação de três projetos apresentados no âmbito das Agendas Mobilizadoras, dedicadas às áreas da construção industrial sustentável, fabricação aditiva e reindustrialização do setor da construção, “depositamos grandes expectativas da nossa participação”, realçando que “foram consideradas elegíveis para acesso à fase 2 de candidatura a financiamento”. 

Sobre o ensino ministrado na EAAD, o presidente afirmou que “assume uma enorme centralidade. Uma educação superior de reconhecida e elevada qualidade”, acreditando que essa centralidade e identidade pode ser explorada “numa maior articulação entre ensino, investigação e sociedade”. 

Segundo este, a Escola equaciona “alargar a oferta de cursos de curta duração”, facilitando contextos de formação ao longo da vida e a resposta a necessidades concretas da sociedade e do tecido empresarial, bem como “estimular a mobilidade” dos vários corpos da Escola, e “melhorar a atratividade de estudantes internacionais”, apontou.   

Também o Reitor da UMdinho, Rui Vieira de Castro destacou o “percurso particularmente rico” da EAAD, indicando que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “vem abrir novas oportunidades”, principalmente através do reforço da oferta educativa em cursos de curta duração, orientados para a capacitação ou recapacitação de profissionais, o que, para este, caso a candidatura seja aceite, terá “implicações não só no portefólio de cursos, mas também na contratação de recursos humanos e na renovação da infraestrutura física e tecnológica”, disse. Acrescentando que nesta candidatura, a EAAD “tem um papel importante”, com expressão no programa “Arquitetura e Ambiente construído”, “é uma oportunidade que tem de ser agarrada pela Escola”, afirmou. 

A UMinho viu 20 das 35 candidaturas às Agendas de Inovação Empresarial passarem à fase seguinte, as quais estão em condições de disputar os financiamentos disponibilizados. “Este resultado deixa a UMinho muito bem colocada no contexto das instituições de ensino superior e também a EAAD”, referiu o Reitor. 

Relativamente ao problema da falta de recursos humanos, e no caso particular da EAAD, Rui Vieira de Castro realçou que a Escola é uma das que está numa situação “mais débil” em relação às percentagens de professores em topo de carreira (catedráticos e associados), visto que em vez dos ideais 50%, tem apenas 25%, esperando para breve a promulgação do decreto-lei que vai regular os concursos de promoção da carreira docente. Sobre os Técnicos Administrativos e de Gestão, o Reitor disse que seria apresentado no plano de ação para o quadriénio, as condições para a realização anual de concursos de mobilidade intercategorias e intercarreiras, de forma a “responder às expectativas dos nossos trabalhadores”, declarou.

Texto: Ana marques

Foto: Nuno Gonçalves 

 

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