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Academia, 05.11.2021 às 16:58
Aniversário da ESE marcado por homenagem a alunos e Céu Ameixinha
A Escola Superior de Enfermagem (ESE) da Universidade do Minho (UMinho) assinalou no passado dia 29 de outubro, o seu 109.º aniversário que ficou marcado pela homenagem aos alunos da Escola e à enfermeira Céu Ameixinha, pelo apoio e intervenção no âmbito da situação pandémica COVID-19.

“Não somos uma ilha, somos uma unidade orgânica da Universidade do Minho”, começou por dizer Esperança Lago, presidente da ESE, assinalando a “constante” participação e intervenção da Escola a nível interno e externo. 

Foi na sequência dessa participação na sociedade, e, mais especificamente no âmbito da estratégia de mobilização de recursos para fazer face à pandemia, que a comunidade ESE se adaptou para dar resposta à circunstância vivida pela sociedade, mobilizando cerca de 200 dos seus estudantes para o processo de vacinação da população bracarenses, bem como nos vários rastreios que foram sendo feitos, destacando Esperança Lago “o seu empenho, a dedicação e compromisso destes futuros enfermeiros, que numa atitude altruísta e de exemplar cidadania, souberam colaborar com as entidades num momento tão exigente e desafiador para todos”, disse. 

Em dia de aniversário da Escola, a homenagem a estes estudantes veio juntamente com uma prenda, recompensa por todo esse esforço. A presidente da ESE entregou a chave de um espaço, há muito requerido, à Associação de Estudantes do curso, que será utilizado para o desenvolvimento das suas atividades. 

A enfermeira Céu Ameixinha foi a coordenadora do centro de vacinação de Braga, trabalhou 16 horas diárias, sete dias por semana, para conseguir vacinar o maior número de pessoas possível num curto espaço de tempo, sendo que o centro de vacinação de Braga bateu recordes nacionais. A homenagem, proferida pela professora Paula Encarnação, assinalou a excelência da profissional na dinamização do programa de vacinação, afirmando que “é justa e merecida”. 

Esperança Lago realçou ainda o facto de a ESE estar no primeiro lugar do ranking nacional a nível de nota de entrada no curso (17,4 foi a nota do último colocado), “um reconhecimento da parte da sociedade da qualidade de ensino que temos oferecido”, disse. Afirmando ainda que a Escola “tem sabido responder aos desafios”. 

No mesmo sentido, o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, assinalou que a Escola tem uma procura estável e cada vez mais qualificada, sublinhando a aposta cada vez mais expressiva na investigação como “essencial para o desenvolvimento da oferta educativa, sobretudo de natureza pós-graduada”, indicou.

Sobre a interação com a sociedade, o Reitor declarou que “é uma unidade orgânica que interpreta plenamente aquilo que são as dimensões fundamentais de missão de uma instituição de ensino superior”.

Quanto aos desafios da ESE, denotou que esta deve “repensar” algumas opções relativamente a novas modalidades de trabalho pedagógico com os estudantes, apontando também, que é importante pensar se os objetivos que foram inicialmente traçados ainda fazem sentido, colocando a questão se a Escola deve ou não esforçar-se por afirmar uma posição “autónoma no quadro da formação pós-graduada”.

Em relação à formação doutoral, refere que este desejo da Escola requer um compromisso grande de todos. Acreditando haver condições para tal, frisou a necessidade das Escolas de Enfermagem e Medicina direcionarem esforços nesse sentido.

Texto: Ana Marques 

Foto: Nuno Gonçalves

Arquivo de 2021