UMDicas_NG_StartPoint2021 (89)
Academia, 22.10.2021 às 16:30
Start Point Summit - 13.ª edição do evento ofereceu mais de 500 ofertas de emprego
A iniciativa organizada pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho), decorreu nos dias 19 e 20 de outubro, no Complexo Desportivo de Gualtar, em Braga, a qual contou com a participação de cerca de 1200 estudantes e 50 empresas.

Esta foi a 13.ª edição do evento dedicado ao emprego, empreendedorismo e formação da Universidade do Minho (UMinho), uma “marca de contacto com os estudantes e uma forma de dar aos estudantes as oportunidades de preparar o seu ingresso e a sua preparação para o mercado de trabalho”, referiu o presidente da AAUMinho, Rui Oliveira na sessão de abertura do evento. Acrescentando ser um momento criado, de modo a “potenciar o contacto das empresas com os nossos estudantes e, além disso, criamos a oportunidade para, nos palcos do evento, se debaterem assuntos fundamentais para aquilo que é hoje o mercado de trabalho”, afirmou. 

A Feira tem assim como objetivo ser uma ligação ao mercado de trabalho, direcionada sobretudo para aqueles que estão a terminar o seu percurso académico, mas é também e cada vez mais, direcionada aos que iniciam o seu percurso académico, podendo ser uma mais-valia nas opções e caminhos a seguir para que os estudantes alcancem os seus objetivos académicos e profissionais com sucesso. 

Para o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, a iniciativa espelha bem a “preocupação” da Universidade com o “acompanhamento dos percursos académicos dos seus estudantes e uma atenção especial a um processo particularmente crítico que é a sua transição para o mercado de trabalho”, exprimindo ainda outra característica da Academia, a sua abertura ao exterior, “é muito interessante podermos ver a quantidade de empresas aqui presentes que se querem mostrar e às quais a Universidade se quer mostrar”, realçando que tudo é feito na perspetiva da “abertura de possibilidades de desenvolvimento profissional futuro para os nossos estudantes”, afirmou. 

As empresas participantes trouxeram em “carteira” propostas diversificadas, nas mais variadas áreas, desde ofertas específicas de emprego, estágios curriculares e profissionais, projetos a desenvolver para recém-graduados, a nível nacional e no estrangeiro. A Start Point Summit é cada vez mais uma “oportunidade para procurar emprego ou estágios, mas também para desenvolver novas competências e visões sobre a evolução do mercado de trabalho”, realçou Rui Oliveira. 

A edição deste ano contou ainda com a presença do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, que participou na sessão “Cidadãos do Futuro: Estamos no Caminho Certo?”, conversa que juntou ainda o reitor da UMinho, o diretor da Fundação José Neves, Carlos Oliveira, a diretora da EF Education First Portugal, Constança Oliveira e Sousa, e o diretor-geral do Grupo Casais, António Carlos Rodrigues. 

Na sua intervenção, o Ministro salientou que se deve ir alargando sempre a base social de apoio no ensino superior, para dessa forma atrair talento não só para a formação, mas também para a continuidade, impondo-se aqui a questão das condições de empregabilidade e como o país poderá reter talento. Chamando a atenção que nos próximos 5 anos o foco na Europa será a recuperação económica, mas mais que os milhões do PRR, “a questão crítica serão os recursos humanos”, disse. Explicando que numa sociedade cada vez mais globalizada, na Europa vai-se por a competição por recursos humanos qualificados, “uma competição que é cada vez maior”, e que sublinhou, “passa indiscutivelmente por elementos competitivos ao nível dos salários e das condições para reter talento”, patenteou. 

Sobre o futuro da formação, Rui Vieira de Castro garante que “há um nicho de formação a que as universidades têm de responder fortemente”, algo que está sinalizado no PRR como prioritário para o país, que é a necessidade de responder a carências reais. Para isto, sublinha que é preciso “encontrar parcerias com as empresas para consolidar ofertas relevantes, não só relativamente ao desenho como ao seu desenvolvimento”, apontando que se forem capazes de fazer isso “podemos, por um lado estar a contribuir para uma transformação efetiva daquilo que é o perfil de formação da UMinho e por outro, assegurar respostas àquilo que são necessidades efetivas de um leque vasto de empregadores”, indicou.

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

Arquivo de 2021