O ato eleitoral foi realizado através da plataforma online eVotUM, tendo os trabalhadores da UMinho aprovado, com 96.41% dos votos, a Constituição da Comissão de Trabalhadores da Universidade do Minho. Foram também aprovados, com 92.45% dos votos, os Estatutos da Comissão de Trabalhadores da Universidade do Minho. Compreendido no mesmo ato eleitoral, foi também eleita a Comissão Eleitoral da Comissão de Trabalhadores da Universidade do Minho, tendo sido eleitos, Manuel José Rocha Armada (Professor Catedrático da Escola de Economia e Gestão) com 25.75%, Francisco António Carneiro Pacheco Andrade (Professor Auxiliar da Escola de Direito) com 21.18% e Rui Manuel da Silva Rebelo (Especialista de Informática dos Serviços de Acção Social) com 33.33%, elementos agora responsáveis pelos atos necessários à eleição dos membros da Comissão de Trabalhadores - que será a 3.ª fase deste processo - votação que deverá ser concretizada 45 dias após o registo dos estatutos.
Neste momento, a Comissão Instaladora aguarda resposta da Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho ao pedido de registo efetuado.
Após eleita e registada, a CT-UMinho poderá dar início à sua atividade.
A CT-UMinho pretende ser uma estrutura de representação coletiva de todos quantos exercem a sua atividade profissional na UMinho, e, terá como competências, intervir diretamente na reorganização da Universidade ou dos seus serviços; defender interesses profissionais e interesses dos trabalhadores; participar na gestão de todos os serviços da Universidade permitidos por lei; participar na elaboração da legislação de trabalho; e intervir nas demais situações decorrentes da Lei aplicável.
Para conduzir esta eleição, foi criada uma Comissão Instaladora da Comissão de Trabalhadores, constituída por docentes, pessoal técnico, administrativo e de gestão, e investigadores, que antes do ato eleitoral promoveu várias sessões de esclarecimento.
Segundo Marco Gonçalves, docente da Escola de Direito e membro da Comissão Instaladora, “o conjunto de competências que estão reconhecidas na lei-geral em relação à comissão de trabalhadores, torna este órgão de vital importância”, sublinhando que a própria dimensão que a UMinho atingiu atualmente “justifica que exista, desde logo, um órgão de diálogo e defesa dos interesses dos trabalhadores”, afirmou.
Fonte: SASUM