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Academia, 26.04.2021 às 07:42
José Manuel González-Méijome é o novo presidente da ECUM
Para o triénio 2021/2024, José González-Méijome terá como vice-presidentes os professores Hernâni Gerós, Inês Sousa e Nuno Castro, equipa que acredita vir reforçar o Plano de Ação delineado para os próximos anos e que tem como marcos mais importantes a aposta na qualidade e inovação pedagógica, na internacionalização e na investigação.

A cerimónia de investidura decorreu na sala de reuniões da ECUM e contou com o reitor Rui Vieira de Castro. Face à limitação do espaço, as presenças foram restringidas e o público em geral acompanhou a investidura de forma digital. 

Com um Plano de Ação que afirma centrar-se “nas pessoas”, o novo presidente da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM) refere que “os recursos humanos são o principal ativo que temos”, por isso pretendem reforçar a sua ligação à Escola, para que mantenham uma “fortíssima motivação”, pois precisam deles para “alavancar um Plano de Ação ambicioso” e “objetivar uma visão estratégica da Escola para os próximos anos”, disse. 

A nova direção tem como objetivos “reconquistar e reafirmar a centralidade da ECUM na UMinho”, ambicionando uma Escola “forte”, que se afirme pelos seus projetos pedagógicos e pelos seus projetos científicos, algo que diz ser essencial para alavancar a afirmação da UMinho no contexto regional, nacional e internacional. 

Para reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, a ECUM é “seminal” e “estruturante” no projeto e na vida da Universidade, um projeto de Universidade completa que será tão mais forte quanto mais forte forem a suas diversas unidades. 

Olhando para o futuro, e prevendo alguns dos efeitos desta pandemia, o responsável máximo da academia aponta alguns cenários particularmente difíceis, principalmente na área da internacionalização, onde a mobilidade teve um impacto enorme, sublinhando que terá de ser feito um “esforço adicional” para se conseguir retomar. 

A nível interno, Rui Vieira de Castro diz que a Escola terá que fazer um esforço para conseguir equilibrar o número de professores catedráticos e associados ao número de professores auxiliares, prevendo que em maio possam surgir boas notícias para as academias portuguesas, dado que os concursos de promoção podem vir a ser restritos ao universo de cada universidade. Caso o Governo concretize esta expectativa no decreto-lei de execução orçamental, esta poderá ser uma importante ferramenta para atingir o objetivo “é uma oportunidade que não podemos perder”, disse. 

Sobre a questão dos investigadores, o reitor da UMinho alertou que “não será possível à Universidade integrar todos os investigadores”, patenteando que a cessação da sua colaboração seria uma “machadada” para a instituição, assim serão procuradas “soluções”, transmitiu.   

Sobre o problema das infraestruturas da Escola, assinala que há espaços “prementes de intervenção”, esperando ter “brevemente uma solução”, afirmou.

Texto: Ana Marques

Foto: Nuno Gonçalves

Arquivo de 2021