O prémio tem o valor de 300 mil euros e é atribuído pela FLAD – Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, com o reconhecimento da ministra da Saúde, Marta Temido, da Organização Mundial de Saúde e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
O projeto distinguido pretende melhorar o diagnóstico, a predição no tratamento e encontrar novas soluções para a doença obsessivo-compulsiva, que afeta 1 a 4% da população mundial. Aproximadamente 50% dos pacientes com aquela doença têm resistência aos tratamentos de primeira linha (antidepressivos serotoninérgicos e psicoterapia), logo é essencial numa primeira fase realizar uma intervenção personalizada, que pode permitir ganhar tempo no tratamento de cada paciente.
Numa segunda fase, o projeto vai explorar os benefícios de um fármaco (pramipexole) no tratamento dos doentes que não responderem a tratamentos convencionais, no Centro Clínico Académico de Braga, para perceber a utilidade e segurança deste novo medicamento.
Fonte: GCII