A sessão, organizada pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) visou esclarecer dúvidas sobre processos de candidatura ou estadia nos EUA, bem como mostrar os programas de mobilidade disponíveis para os alunos portugueses que pretendam estudar ou investigar naquele país.
Segundo Pedro Arezes, diretor nacional do Programa MIT Portugal e presidente da Escola de Engenharia da UMinho, os EUA têm um “papel estratégico fundamental” no panorama mundial, especialmente na área da educação e investigação. Indicando que as parcerias com as universidades americanas permitem não só fomentar o conhecimento dos participantes, mas também enriquecer as ligações entre Portugal e os EUA. Segundo este, a Universidade do Minho tem “todo o interesse” em que os seus alunos e docentes participem neste tipo de iniciativas, declarando que o “intercâmbio não é um ano numa vida, mas a vida num ano”, salientando ainda a importância que tais experiências poderão ter na vida dos participantes.
De acordo com Fátima Fonseca, representante da FLAD, a fundação serve como ponte entre os dois países, esclarecendo que as bolsas de estudo e investigação nos EUA se focam, principalmente, em quatro áreas: Ciência e Tecnologia, Educação, Arte e Cultura, e Relações Transatlânticas. A FLAD, que completa 35 anos de existência ainda este ano, tem disponíveis bolsas de estudos e investigação não só para mestrandos e doutorandos, como também para investigadores que pretendam apresentar os seus projetos de investigação nos EUA.
O evento contou ainda com a participação de Otília Reis, diretora-executiva da Fulbright Commission Portugal, de Alexandre Silva, coordenador executivo do Programa MIT Portugal, e de Sílvia Castro, diretora-executiva do Programa Carnegie Mellon Portugal, cujas intervenções permitiram esclarecer as questões relativas ao financiamento, duração e benefícios de tais programas.
A sessão terminou com o testemunho de duas alunas que completaram o seu período de mobilidade em universidades americanas, nomeadamente Flávia Barbosa, doutoranda em Líderes para Indústrias Técnicas da UMinho, e Cristiana Carvalho, doutorada em Engenharia de Tecidos, Medicina Regenerativa e Células Estaminais pela UMinho.
Texto: Carla Araújo