Esta foi uma edição revista e alargada da original de 2016, a qual cruza economia, política e a história recente do país, com muita informação, estatísticas e análises, refletindo a evolução da economia portuguesa nas últimas três décadas. Os autores, Fernando Alexandre, Luís Aguiar-Conraria, membros da EEG, e Pedro Bação, da Universidade de Coimbra mostram, entre as suas conclusões, que “cada português pouco ou nada poderia ter feito para contrariar o rumo que levou à crise”, salientando-se também que “Portugal continua numa armadilha de baixo crescimento”.
Para Artur Santos Silva, esta versão da obra é mais otimista em relação à economia portuguesa, dizendo que “estamos a construir uma sociedade cada vez mais cidadã” e consequentemente, os estudantes e cientistas, estão a trabalhar por uma ciência cidadã.
Segundo este, a UMinho assume três missões com excelência: em primeiro lugar, a de formar grandes profissionais em todas as áreas, a segunda, a de ter um papel não somente de ensinar, mas também investigar em todas as ciências, e a terceira, a de interagir com empresas e sociedade.
A apresentação focou ainda aspetos como a dívida pública, relações com os bancos, planeamento financeiro dos portugueses, entre outras questões. Concluindo-se que os resultados financeiros e sociais do nosso país estão a revelar-se melhores do que se previa, comprovado pelo crescimento dos últimos cinco anos.
Texto: Andreza Alves
Foto: Gabinete de Comunicação da EEG