A cerimónia decorrida no restaurante Panorâmico do campus de Gualtar, em Braga, mostrou que a ECUM está a trabalhar em linha com os objetivos enunciados pela ONU, que consagra 2020 como o Ano Internacional da Saúde das Plantas.
A cerimónia encetou com a presidente da ECUM, Manuela Côrte-Real, que afirmou que "Estudar a saúde das plantas é atentar ao ar que respiramos, pois, são as fontes dos alimentos que consumimos. Assim, a saúde das plantas ajudará a eliminar a fome no mundo, a reduzir a pobreza e proteger a biodiversidade, o meio ambiente e a promover o desenvolvimento económico”.
A Escola é uma das mais antigas e mais relevantes da UMinho em projetos de investigação, apontando a sua responsável que em 2020 ambicionam conseguir novos projetos, principalmente na área da biologia, direcionados ao ambiente e biologia molecular, na química, ligados à produção de energias alternativas, e na física, orientados para a exploração de biomateriais.
Foram vários os depoimentos dos investigadores dos centros de investigação da Escola de Ciências que, no âmbito do Ano Internacional da Saúde das Plantas, abordaram a sua importância. Francisca Reis falou sobre a importância que as plantas possuem na sociedade e no dia-a-dia. “Não valorizamos as plantas verdadeiramente bem, quase tudo que consumimos, vestimos e vemos, tem relação ou é proveniente das plantas. Elas possuem influência nas nossas atividades de lazer, nas florestas e influenciam a biodiversidade”. Outras das intervenções patentearam a sua preocupam-se com a vida das plantas, a influência dos pesticidas para o combate de pragas e doenças, e também, as interações e reações provocadas pela terra e vegetação, entre outros temas.
Para o Reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, a Escola de Ciências merece o “reconhecimento” por tudo o que tem sido e feito, no plano da investigação e interação com a sociedade. “Ela representa 16% das publicações da Universidade do Minho. É um exemplo para a Universidade", disse.
A Escola de Ciências foi criada em 1975 e desenvolve diversas atividades de ensino, investigação e interação com a sociedade. A escola abraça cinco departamentos - Biologia, Ciências da Terra, Física, Matemática, Química e integra as seguintes áreas de investigação: Centro de Biologia Funcional de Plantas, Centro de Biologia Molecular e Ambiental, Centro de Ciências da Terra, Centro de Física, Centro de Matemática, Centro de Química e um polo do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas.
Texto: Andreza Alves
Foto: Nuno Gonçalves