São 109 os trabalhadores que vão ser integrados, os quais têm recebido, durante os últimos dias, as notificações com as propostas da Universidade relativamente à sua integração. O reitor Rui Vieira de Castro assume querer fechar o processo até final de 2019, estando neste momento em fase de “audiência prévia”, o que significa que os trabalhadores, após receberam as notificações, podem realizar uma contraproposta.
Com várias situações distintas entre os trabalhadores, durante a sessão, a Universidade foi acusada de estar a interpretar a lei do PREVPAP como mais lhe convém e de estar a ser injusta, propondo remunerações que em certos casos apontam para cortes entre os 200 e os 400 euros, expondo alguns destes funcionários que não têm de ser eles a pagar a fatura pelo facto de o Governo não estar a assumir o encargo financeiro adicional, que será na ordem do milhão de euros para os cofres da UMinho.
Muitos destes trabalhadores, há mais de 10 anos a servir a Universidade dizem sentir-se frustrados, desmotivados e enganados, questionando ainda se a antiguidade será considerada.
Rui Vieira de Castro afirma que "a nossa convicção é que estamos em cumprimento da lei", ainda que em outras instituições de ensino superior, também com o estatuto de Fundação, a lei tenha sido interpretada de outra forma.
Também o dossier das carreiras e mobilidade intercarreiras “está praticamente concluído”, segundo o reitor. Após fixado um teto de 50 000 euros para enquadrar estes processos, serão abrangidas 19 pessoas, pouco mais de 20% das candidaturas apresentadas.
Sobre a questão da revisão das unidades de serviços da UMinho, o reitor comunicou que a proposta foi aprovada em Senado. Denominando-a de uma “reestruturação ambiciosa” que pretende desenhar uma estrutura de unidades de serviço capaz de responder aquilo que são circunstancias novas em que a UMinho desenvolve a sua atuação e aos novos desafios.
Texto: Ana Marques
Foto: Nuno Gonçalves