Eugénio Campos Ferreira tomou posse dia 11 de dezembro como vice-reitor para a Investigação e Inovação. O professor catedrático da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (UMinho) substituiu Rui Reis, assumindo o desafio da consolidação da investigação da Universidade, no panorama nacional e internacional.

A cerimónia decorreu às 11h30, no Salão Nobre da UMinho, no Largo do Paço, em Braga e contou com a presença do reitor Rui Vieira de Castro que reconheceu as qualidades do novo vice-reitor, afirmando que “o sucesso da sua atuação, será o sucesso da UMinho”.

Eugénio Campos Ferreira assumiu que o convite do reitor veio “desassossegar” o seu conforto. Assumindo com “determinação” o pelouro da Investigação e Inovação, e apontando que nos próximos dois anos pretende a "consolidação nacional e internacional da investigação científica realizada na UMinho, assegurando a sua excelência, impacto e abertura, e fazendo progredir qualitativamente e quantitativamente os resultados das suas atividades nas áreas em que atua”. Além disso, assume como objetivos, “a melhoria da atividade científica na UMinho, o reforço em curso do corpo de investigadores, o reforço das políticas e práticas de ciência aberta, o apoio e capacitação dos centros de investigação na gestão de projetos, promoção da colaboração intercentros, criação de uma cultura participada e convergente para o desenvolvimento de projetos de investigação relevantes, e o reforço da qualidade das infraestruturas de investigação, incluindo o seu reequipamento”.

Explanando que “o trabalho imenso” que tem pela frente “não será de forma alguma, trabalho de um homem só”, deposita “plena confiança” no pró-reitor Filipe Vaz que irá trabalhar em conjunto para a concretização do eixo de missão, bem como nas estruturas de apoio à investigação e inovação.

Para Rui Vieira de Castro, a Investigação e Inovação “é uma área de atuação de valor estratégico e fundamental da Universidade”, pelo que espera que o novo vice-reitor “possa ajudar a que a Universidade prossiga o rumo de afirmação, qualidade e quantidade de investigação que produz e o modo como se articula essa investigação através de processos de transferência para a sociedade e economia”.

Destacando a “enorme vitalidade” da comunidade científica da UMinho, o reitor revelou que nos últimos dois anos a Academia viu aprovados 346 projetos de investigação (com um financiamento na ordem dos 80 milhões de euros), em 2019 foram aprovados 88 projetos (com um financiamento de cerca de 37 milhões de euros), e neste momentos a Universidade tem mais de 660 projetos de investigação (com um financiamento global que ronda os 170 milhões de euros), números que atestam a enorme relevância que a investigação tem hoje dentro da Universidade e o grau de cumprimento da ideia de uma Universidade de investigação, e na qual a investigação é central.

Texto: Ana Marques  

Foto: Nuno Gonçalves