Este foi o reconhecimento pelo excelente desempenho, trabalho e perseverança pelo percurso académico dos 218 premiados, os quais receberam uma bolsa de valor idêntico ao da propina e respetivo diploma. A sessão atribuiu ainda 34 bolsas de estudo por mérito do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para estudantes da UMinho, bolsa com valor anual igual a cinco vezes o valor da retribuição mínima mensal garantida em vigor no início do ano letivo em que é entregue (prémios atribuídos aos que tiveram média igual ou superior a 16 valores). Para além destes, foram ainda distinguidos seis alunos com o prémio de mérito "Caixa Mais Mundo", no valor unitário de 1500 euros (prémio instituído pela Caixa Geral de Depósitos a nível nacional que valoriza as melhores notas de candidatura no Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior).
O programa de promoção da Excelência Académica foi criado em 2011, tendo como finalidade galardoar os estudantes de todas as licenciaturas e mestrados integrados com a melhor nota de candidatura e de cada ano, desde que igual ou superior a 16 valores. Este prémio é atribuído pela Reitoria e pelas direções das várias unidades orgânicas da UMinho.
Como lembrou Rui Vieira de Castro, a UMinho é uma Universidade que “valoriza o mérito. Uma instituição que se revê nos seus alunos de excelência e por isso premeia os melhores”, acrescentando que “assim se constrói uma universidade forte e reconhecida, de que a nossa região e o nosso país necessitam”.
O Reitor afirmou ainda que a iniciativa tem um "peso significativo para a Universidade", transmitindo que “é um investimento que traduz a forma particular da UMinho estar nesta matéria, e que é de apreciar, reconhecer e valorizar o trabalho daqueles que são os seus melhores".
“Educar alunos excelentes é preparar as suas mentes para pensarem, serem capazes de fazer coisas novas e, desejavelmente, contribuírem para o progresso sustentável da humanidade”, a afirmação foi da vice-reitora para a Educação, Laurinda Leite que agradeceu aos professores capazes de “criarem ambientes de aprendizagens desafiadores” que permitem aos alunos “aprenderem a aprender, a desenvolverem a sua inteligência”.
Ex-alunos da UMinho partilharam experiências e deixaram conselhos
Com o objetivo de trazer antigos alunos com percursos profissionais de sucesso para partilhar experiências pessoais e profissionais com os atuais estudantes, decorreu uma mesa redonda sob o mote “O que quer que faça poderá ser insignificante, mas é muito importante que o faça!”, a qual contou com os convidados, Filipa Soares, jornalista da Euronews; Jorge Batista, fundador e co-CEO da Primavera Business Software; e Nuno P. Monteiro, professor de Ciência Política na Universidade de Yale, EUA.
A destacar, os ex-estudantes da UMinho apontaram como uma das coisas mais importantes, o facto de se escolher o curso de que se gosta e que os estudantes retenham e aproveitem o que lhes é facultado durante o mesmo. Alertando ainda para o facto de que hoje em dia, não chega só ser bom e ter talento “é preciso trabalhar muito para se chegar onde se quer”, afirmou Nuno P. Monteiro. Para além destes, foi realçada a importância de terem um curso superior e de apostarem em competências transversais.
Texto: Ana Marques
Fotografia: Nuno Gonçalves