A sessão de abertura contou ainda com a presença do presidente da Escola de Economia e Gestão, Francisco Veiga, do diretor da licenciatura em Relações Internacionais, José Palmeira, do presidente do Centro de Estudos do Curso de Relações Internacionais (CECRI), Ricardo Pereira, do professor aposentado Luís Lobo-Fernandes, um dos fundadores destes Colóquios, entre outros.
Declarando que a UMinho foi “pioneira no estudo de Relações Internacionais em Portugal”, o ministro da Defesa, incitou os estudantes organizadores dos colóquios a continuarem o trabalho que é feito há 40 anos “estão a dar um contributo ao vosso próprio crescimento, à Academia e ao país”, disse. Sobre o tema da sua intervenção “Portugal e a União Europeia”, João Gomes Cravinho referiu-se a esta “numa perspetiva de segurança e defesa”, afirmando que a nossa segurança vai depender não só da capacidade de nos mantermos no território da União Europeia, “espaço de partilha”, mas também da capacidade da “União Europeia moldar o mundo em que vive”.
Para Luís Lobo-Fernandes, a UMinho tem dado ao país “o contributo mais ambicioso em matéria de reflexão aprofundada sobre o fenómeno internacional”, atitude que considerou necessária perante os novos desafios externos e que tem orientado os 40 anos destes colóquios.
Francisco Veiga, destacou que o curso de Relações Internacionais é muito procurado, principalmente, por estudantes internacionais, afirmando que no último ano letivo, a licenciatura “foi a primeira no seio da UMinho a alcançar os 20% de alunos ao abrigo do estatuto internacional”.
Texto: Ana Marques