Dádivas Sangue (15)
Academia, 28.03.2019 às 10:54
Dádivas de Sangue na UMinho obtiveram 341 Dadores Inscritos!
A Universidade do Minho (UMinho) foi palco, mais uma vez, da Campanha de Dádivas de Sangue e Recolha de Sangue para Análise de Medula, que decorreu nos passados dias 19 e 26 de março, nos campi de Azurém e Gualtar respetivamente. As duas colheitas conseguiram um total de 341 Dadores Inscritos.

Promovida pela Associação Académica (AAUM) com o apoio dos Serviços de Ação Social (SASUM), em cooperação com o Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) e o Centro de Histocompatibilidade da Região Norte, a Campanha de solidariedade gerou uma “onda” solidária que se fez notar ao longo dos dois dias, resultando em 85 Dadores Inscritos em Guimarães e 256 em Braga.

Um ótimo resultado, realçando-se o facto de, segundo os técnicos do IPST “nestas colheitas houve muitos dadores novos, pessoas que pela primeira vez fizeram a sua dádiva de sangue e isso é muito bom, são pessoas que provavelmente vão continuar a ser dadores e, por isso, um bom reforço para o futuro das dádivas em Portugal”, revelou António Ferreira.
Das quase três centenas e meia que “estenderam” o braço nestas primeiras colheitas de 2019, Ana Isabel estava ainda na fila para saber se conseguiria fazer a sua primeira dádiva, transmitindo estar ali porque queria ajudar quem mais precisa, daí a sua decisão de participar nesta campanha da UMinho. A estudante do Mestrado em Biofísica e Bionanossistemas salientou que “um dia também posso precisar que me ajudem”.

Já prestes a fazer a sua dádiva estava Lígia, que apesar de já ter terminado o curso de Educação Básica na UMinho, soube da campanha pelas redes sociais e não perdeu a oportunidade de voltar cá para ajudar. “Podemos estar a ajudar a salvar uma vida”, disse a ex-aluna, afirmando que “é um pequeno gesto que não nos custa nada e que pode significar muito para os que estão a precisar”.

As Dádivas de Sangue são uma “bandeira” há muito erguida pela UMinho, a primeira vez que se realizaram foi em 1999 e não mais pararam. Uma missão social que visa ajudar na criação de hábitos de doação, na manutenção desses hábitos e criação de doadores para o futuro, contribuindo assim para o aumento das reservas de sangue no nosso país.

Rodrigo Monteiro, trabalhador no Departamento de Engenharia Biológica estava já de saída depois de ter “dado o braço” à causa. Dador desde o seu primeiro ano do curso na UMinho, refere que “sempre que decorrem estas campanhas na UMinho e tendo disponibilidade, aproveito sempre para fazer a minha dádiva”. Garantindo que “não custa nada, não há que ter qualquer receio e até se passa aqui um bom bocado”, enfatizando o facto de que com o gesto “não se perde nada, apenas se ganha, saímos daqui satisfeitos connosco próprios. Sabe bem, acho que todos os que puderem, devem vir”, disse.

Uns pela primeira vez, outros porque já adquiriram o hábito da doação, foram muitos os que não quiseram deixar passar esta oportunidade de exercer o seu dever cívico, de fazer bem a alguém e de poder contribuir para salvar vidas.

Durante o ano letivo, as entidades promotoras da Campanha levam a cabo quatro colheitas como esta, duas em outubro e duas em março, em Gualtar e Azurém.
Para quem desta vez não teve oportunidade de contribuir, em outubro, a UMinho será novamente palco da Campanha Solidária.

Texto: Ana Marques
Fotografia: Nuno Gonçalves

Arquivo de 2019