Eloy Rodrigues foi eleito na assembleia-geral do COAR, em Hamburgo, Alemanha, prolongando a sua presidência iniciada em 2015. O conselho executivo da COAR eleito inclui ainda Kazu Yamaji (Instituto Nacional de Informática do Japão), William Nixon (Universidade de Glasgow, Reino Unido), Bianca Amaro (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), Daisy Selematsela (UNISA, Universidade da África do Sul), Martha Whitehead (Queen's University, Canadá), Oya Rieger (Universidade de Cornell, EUA) e Wolfram Horstmann (Universidade de Göttingen, Alemanha).
A prioridade para os próximos três anos é concretizar uma nova geração de repositórios. Os repositórios de nova geração serão capazes de sustentar as práticas de ciência aberta, não apenas na rápida disseminação dos resultados da investigação (dados e publicações), mas também suportar comentários, anotações e a revisão por pares, promovendo e facilitando o trabalho colaborativo, a transparência e a reprodutibilidade dos resultados.
Através da sua interligação em rede, os repositórios são considerados o instrumento adequado para assegurar a transição para o acesso aberto e a ciência aberta e, simultaneamente, para que a comunidade científica e as suas instituições (universidades, centros de I&D e financiadores da investigação) reassumam o controlo do sistema de comunicação científica. Atualmente, as grandes editoras, como a Elsevier e a Springer Nature, dominam o mercado das revistas científicas, impondo custos elevados para o acesso (assinaturas) ou a publicação (taxas de publicação) dos artigos das revistas que editam, segundo a COAR. A visão desta entidade é estabelecer um espaço comum de conhecimento aberto, baseado na rede mundial de repositórios, dirigido pela comunidade científica de acordo com os seus interesses e necessidades.
Fonte: GCII