Este ano, o resultado diminuiu um pouco relativamente ao mesmo período do ano passado (em março de 2017 em Gualtar atingiram-se 439 Dadores Inscritos e 40 Recolhas de Sangue para Análise de Medula), o que, segundo José Cardoso do IPST poderá ter sido uma consequência da impossibilidade da vinda das unidades móveis de colheita que costumavam vir.
Apesar disso, o resultado acabou por ser bastante bom. A Academia e o público em geral acederam ao apelo feito e foram quase três centenas aqueles que ''estenderam'' o braço à causa.
Uma dessas pessoas foi Fátima Salgado, aluna do 1º ano Sociologia, que fez a sua dádiva pela primeira vez. ''Era algo que sempre quis fazer'' começou por dizer, ainda não o tinha feito ''devido ao peso exigido'' referiu. Para a aluna, estas ações no interior do campus são muito importantes, uma vez que ''decorrem numa comunidade gigante e por isso com mais hipóteses das pessoas aderirem'', afirmando que irá continuar a ser dadora ''um dia podemos ser nós a precisar'', transmitiu.
As dádivas de Sangue já decorrem na UMinho desde 1999, uma missão social que visa ajudar na criação de hábitos de doação, na manutenção desses hábitos e criação de doadores para o futuro, contribuindo assim para o aumento das reservas de sangue no nosso país.
António Morais é funcionário dos SASUM e um dador habitual destas campanhas, sempre com a mesma motivação ''ajudar alguém''. Segundo este, ''estas ações no campus são importantes, pois a Universidade, para além da formação académica, deve formar melhores pessoas e melhores cidadãos'', referindo que estas iniciativas ''vão nesse sentido''.
Também Margarida Duarte, estudante de Direito, já contribuiu várias vezes, uma vez que como expõe ''é fácil ajudar, não há motivos para não vir''. Para além disso, ''é um ato que pode salvar vidas e acho que todos os que poderem, o devem fazer'' declara.
A Campanha foi promovida pelos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM) e a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), em cooperação com o Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) e o Centro de Histocompatibilidade da Região Norte.
Texto: Ana Marques
(Pub. Mar/2018)