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Academia, 20.12.2017
Escola de Direito precisa de mais recursos humanos
UMinho
A Escola de Direito da Universidade do Minho (EDUM) festejou no passado dia 15 de dezembro, o seu 24º aniversário, um dia repleto de atividade, que teve na cerimónia solene o seu momento central, o qual contou com as intervenções da presidente de Escola, Clara Calheiros, da vice-presidente Cristina Dias e do reitor Rui Vieira de Castro.


"O dia da Escola é sempre um dia de balanço, assinalamos as principais conquistas e problemas do ano transato, mas é também o momento para pensarmos o futuro e colocarmos em cima da mesa algumas preocupações". E foi a preocupação com os recursos humanos da Escola, o principal problema descrito por Clara Calheiros, afirmando que "temos um corpo docente que neste momento está levado ao limite daquilo que é a sobrecarga de trabalho e precisamos rapidamente de encontrar vias para assegurar o seu relevo geracional", sublinhando que "é importante que possamos garantir a entrada de novos docentes".

Para a presidente, o ideal era ter "um corpo docente permanente constituído por cerca de 45 docentes, neste momento temos 33". Apesar de achar que esta é uma meta "muito ambiciosa" garantiu que "seriam aqueles que assegurariam a nossa missão".

Para fazer face ao problema, Clara Calheiros revelou que tem vindo a "sensibilizar" a reitoria para o problema, revelando que já estão autorizados concursos de professor auxiliar "um primeiro passo muito positivo que será dado já em 2018, mas não é suficiente", revelando, ainda, que a Escola também tem falta de pessoal não docente.

Rui Vieira de Castro ouviu e concordou com a preocupação da presidente de Escola, considerando o problema "crítico para toda a Universidade" e afirmando que "o rejuvenescimento é uma preocupação", uma vez que é "importante assegurar a transmissão dos saberes acumulados para as novas gerações de professores".

Uma das soluções encontradas, e segundo o reitor é que a Universidade espera poder vir a utilizar o emprego científico para fazer face à renovação. Para além disso, a UMinho está à espera de uma verba de 700 mil euros que é devida à Universidade e que o Governo prometeu recentemente fazer a transferência no início de 2018.

Mas, para Rui Vieira de Castro, a Universidade tem de encontrar outras soluções para fazer face ao problema. Desta forma vão ser encetadas reuniões com todas as unidades orgânicas com o objetivo de se "definirem políticas próprias" para resolução deste e outros problemas.

Texto: Ana Marques 

Fotografia: Nuno Gonçalves


(Pub. Dez/2017)

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