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Academia, 03.11.2017
Francisco Veiga é o novo presidente da Escola de Economia e Gestão
UMinho
Ao fim de seis anos de liderança de Rocha Armada, a Escola de Economia e Gestão viu ser empossado Francisco Veiga como novo presidente, o qual assumiu como prioridade o reforço da investigação.


Francisco Veiga tomou posse no passado dia 31 de outubro como presidente daEscola de Economia e Gestão (EEG), sucedendo a Rocha Armada que esteve seis anos na liderança dos destinos da mesma. Acerimónia de investidura foi presidida pelo Reitor António Cunha, contando ainda com a presença do Reitor eleito, Rui Vieira de Castro, presidentes de outras unidades orgânicas, entre outros.

Francisco Veiga será acompanhado na vice-presidência pelos professores,Ana Carvalho, Artur Rodrigues e Francisco Carballo-Cruz, os quais foram também empossados, perante uma sala completamente preenchida.

Há cerca de 30 anos ligado à EEG, Francisco Veiga assumiu ser uma honra "ser o primeiro licenciado desta Escola a assumir este cargo", não deixando de agradecer às equipas antecessoras o trabalho realizado, os quais "fizeram da Escola o que é hoje".

Sobre o programa de ação para os próximos três anos, o novo presidente apontou a "investigação"como prioridade, a qual pretende que continue a contribuir de "forma decisiva" para que a UMinho se afirme como instituição de investigação e se destaque pela qualidade da investigação produzida. Nesse sentido, afirmou que "procuraremos reforçar o apoio que é dado à investigação nesta escola". Para além disso, a nova presidência pretende incentivar o mais possível a submissão de candidaturas a programas internacionais e financiamentos internacionais, de forma a "dar cada vez mais visibilidade à investigação produzida na Escola".

Na vertente do Ensino, Francisco Veiga assegurou que se pretende "consolidar a posição e a qualidade alcançadas e preparar a nossa Escola para os desafios do futuro". Para isso, será analisado o estudo feito pela anterior direção, sobre a oferta educativa, de forma a que, juntamente, com diretores de departamento e de curso se avancem "com propostas que preparem o melhor possível a nossa escola e os nossos cursos para os desafios que se avizinham" disse. Aqui o aspeto estratégico é "o reforço da internacionalização", tendo importância fundamental a obtenção da acreditação internacional "algo absolutamente imprescindível em escolas de Economia e Gestão" sublinhou.

Na vertente da interação com a sociedade, o presidente transmitiu que se pretende "criar valor" com o conhecimento gerado na Escola, tendo aqui um papel fundamental "concluir o processo de criação da associação UMinho Exec", através da qual se pretende "centralizar a formação para executivos na UMinho", contando para isso com a colaboração das Escolas e Institutos da Universidade, de forma a que o programa de formação para executivos "possa concorrer a nível nacional com outras escolas". Para além disso, a EEG pretende potenciar a "consultoria baseada em conhecimento", bem como promover "a divulgação dos resultados dos nossos estudos para a sociedade".

O presidente empossado garantiu, ainda, que tudo isto deverá ser feito ao mesmo tempo que se procura ?promover a qualidade dos recursos humanos, uma gestão eficiente dos recursos financeiros e melhorar as condições de trabalho na Escola", que se situa num edifício com cerca de 30 anos e por isso precisa de melhoramentos. Pedindo o apoio da reitoria nisto e na promoção de formas de retenção dos seus melhores docentes e funcionários, bem como no rejuvenescimento do seu corpo docente. Francisco Veiga pediu, também, "uma maior autonomia" na gestão dos recursos financeiros gerados pela Escola.

António Cunha começou por realçar o "momento de transição importante para a Escola, não deixando de, tal como Francisco Veiga, realçar a figura "especial" do Professor Rocha Armada.

Salientando o facto da EEG ser hoje "uma referência no contexto nacional", alertou que esta deve reforçar e melhorar até, essa posição no futuro.

Concordando com o pedido para melhoramento das condições de trabalho, especialmente das condições do edifício da Escola, o reitor sublinhou que sendo um edifício com cerca de 30 anos "hoje os níveis de qualidade são muito problemáticos". Afirmando que o futuro requer uma universidade como um local "atrativo e confortável" pois o acesso à informação poderá ser feito de forma digital a partir de casa, dessa forma a Universidade deverá ser "um local de encontro" onde as pessoas possam estar 24 horas por dia, o que deverá ser um "enorme desafio da universidade portuguesa e europeia" disse.

Texto: Ana Marques

Fotografia: Nuno Gonçalves

(Pub. Nov/2017)

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