Depois de na
semana passada, dia 17 de outubro, a iniciativa ter decorrido no
campus de Azurém em Guimarães, hoje a Dádiva de Sangue e Recolha
de Sangue para Análise de Medula teve como "palco" o campus de
Gualtar, em Braga, que durante todo o diaviu a solidariedade "falar"
bem alto.Alunos,
trabalhadores docentes e não docentes, todos foram convocados
para a última dádiva de sangue de 2017 e, como já é costume na
Comunidade Académica da UMinho, o "presente" fez-se "ouvir" nos
resultados, demonstrando que oespírito solidário
está bem vivo na Academia.
Promovida pelosServiços de Ação Social da Universidade do Minhoe pelaAssociação Académica da Universidade do Minho, em cooperação com oInstituto Português do Sangue e Transplantação (IPST)e oCentro de Histocompatibilidade da Região Norte, esta Campanha, que decorre duas vezes por ano continua a ser umdos maiores movimentos de solidariedade a nível das instituições de ensino superior em Portugal.
Tendocomo objetivo
despertar o espírito solidário, principalmente dos novos alunos,
transmitir-lhe os valores da solidariedade e ajuda ao próximo,
mostrar que um gesto simples e
generoso
pode salvar muitas vidas, muitos foram
os que hoje se iniciaram como dadores. Vítor Rodrigues foi um
deles, na fila para fazer a sua dádiva, o estudante do 1º ano de
Eng. Biomédica afirmava que "é um dever de todos nós" pois todos
podem um dia precisar de ajuda, garantindo que irá continuar a
ser dador, enquanto estiver na Universidade e mesmo depois.
Mas não só os novos alunos acederam ao apelo, o dever de
cidadania, a vontade de "estender o braço" a favor da vida chegou
também aos mais velhos. Rafaela Oliveira disse já ser uma dadora
regular, um gesto que segundo a mesma "não custa nada" e pode
"ajudar a salvar vidas". A estudante do Mestrado em Tradução e
Comunicação Multilingue refere que o facto de a iniciativa ser
dentro do campus universitário facilita muito "pois não temos que
nos deslocar" e por isso uma "atitude acessível a toda a gente".
Tendo como palco central o Pavilhão Desportivo da UMinho, a
ação contou, ainda, com duas unidades móveis de colheita juntoao
Complexo Pedagógico 2 e 3.
Segundo João Vieira, do Departamento Social da Associação Académica da Universidade do Minho, contavam com um número superior, "mas foi muito bom", sublinhando que "o que importa é que o sangue recolhido aqui hoje vai conseguir ajudar muita gente". Para o dirigente associativo, a data escolhida para esta dádiva "não foi a melhor", pois nesta altura "muitos dos estudantes estão em exames e entrega de trabalhos" e por isso tinham outras prioridades.
Texto: Ana Coimbra
Fotografia: Nuno Gonçalves