Submetida ao tema: "Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo.", a iniciativa, inserida nas atividades de acolhimento aos novos alunos, promovida pela Associação Académica da Universidade do Minho em parceria com o Gabinete de Desenvolvimento da UMinho pretendeu transmitir, através dos exemplos que são Cacilda Moura, Prof. do Dep. de Física da UMinho, Carlos Oliveira, Pres. do Conselho de Adm. da InvestBraga e Roque Teixeira, Assessor do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, conselhos, dicas, partilha e troca de ideias de pessoas que, tendo sido estudantes da UMinho, têm feito um trajeto de sucesso, pretendendo-se com isto,inspirar os jovens paraum futuro promissor.
Com moderação de
Daniel Vieira da Silva, Diretor de Informação da RUM, a conversa
teve como mensagem principal que os estudantes aproveitem a
Universidade para obterem uma formação de qualidade, mas que o
tempo que aqui vão passar seja aproveitado, também, para
adquirirem experiências noutras áreas, participando em atividades
transversais, como grupos culturais, desporto, associativismo,
eventos de vários géneros, voluntariado, atividades lúdicas, bem
como divertirem-se, fazerem deste trajeto no ensino superior o
melhor das suas vidas.
"Não percam tempo
com coisas que não interessam, aproveitem as oportunidades que a
Universidade vos dá, seja, na radio, no desporto, nas
associações" transmitiu Carlos Oliveira a um auditório cheio, não
só de novos estudantes, mas um público que incluiu estudantes
mais velhos, bem como o Reitor da UMinho, pró-reitores,
professores, entre outros.
"O curso foi
importante porque me forneceu muitas competências, mas todas as
atividades extracurriculares foram essenciais para o meu
crescimento como pessoa e profissional" afirmou Roque Teixeira.
Esta foi uma das
ideias essenciais patenteadas por todos os intervenientes, a
questão das competências transversais adquiridas ao longo do
trajeto universitário, a questão de aproveitarem todas as
oportunidades que a Universidade e a vida universitária
proporcionam. Referindo Carlos Oliveira, e falando como
empreendedor e empregador que "o mercado procura pessoas mais
completas", pessoas que possuam formação, mas que vão além disso,
que tenham em conjunto com isso experiências várias, dotando-os
de capacidades "que não se aprendem nas salas de aulas" disse.
Também a vertente
internacional foi abordada na conversa, salientando a importância
dos estudantes universitários possuírem uma experiência
internacional: "Tenham uma experiência internacional, é muito
importante e torna-vos diferentes", são essas experiências e a
aprendizagem que se retira delas que vão permitir "abrir portas"
referiu Cacilda Moura.
Realçando-se que a
distância é agora muito menor, com as companhias low cost, as
novas tecnologias que permitem às pessoas contactarem e até
verem-se todos os dias "agora é muito mais fácil ter uma
experiência no estrangeiro" sublinhava Roque Teixeira,
enfatizando que não está a aconselhar as pessoas irem trabalhar
para o estrangeiro, mas para terem uma experiência fora do seu
país "essa experiência vai diferenciar-vos e certamente
tornar-vos melhores pessoas e profissionais" afirmou.
Texto: Ana
Coimbra
Fotografia: Nuno
Gonçalves
(Pub. Set/2017)