São 15 os profissionais de saúde do Hospital de Braga, entre Enfermeiros de Cardiologia e Nutricionistas,
que de 22 a 25 de maio estarão na Universidade do Minho (UM) para promover a iniciativa "Toma Conta do
Teu Coração". Esta ação resulta de uma parceria entre o Hospital de Braga e os Serviços de Ação Social da
Universidade do Minho, com o propósito de informar e sensibilizar a comunidade universitária para aquela
que é a 1ª causa de morte a nível mundial.
A ação, que assinala o Mês de Maio - Mês do Coração, tem
como objetivo principal alertar a população
mais jovem para as doenças cardíacas, consideradas a 1ª
causa de morte a nível mundial. O tabagismo, a obesidade, o sedentarismo e o
consumo abusivo de álcool, drogas e esteroides anabolizantes são
os fatoresde
risco cardiovascular que estão na mira da iniciativa.
A iniciativa "Toma
Conta do Teu Coração" decorre de 22 a 25 de maio no polo de
Gualtar da Universidade do Minho, Cantina (12h00 às 14h00) e no
Complexo Desportivo (15h00 às 17h00) e consiste na avaliação da
Tensão Arterial e do Índice de Massa Corporal, numa tentativa de
promover alterações do estilo de vida como fator de prevenção
cardiovascular.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que as doenças
cardiovasculares são a primeira causa de morte nos países desenvolvidos e
que em 2030 serão 23,3 milhões de pessoas em todo o mundo
que
padecerão desta doença. O principal sinal de alerta do enfarte
agudo do miocárdio é a dor no peito, que se
pode estender para um ou para os dois braços, para as costas,
pescoço, maxilar ou estômago, seguindo-se outros sintomas como fraqueza ou
fadiga, falta de ar, suores, náuseas, vómitos, palidez e
desmaio.
O enfarte agudo do miocárdio provoca cerca de 8 mil mortes por
ano, segundo dados da Fundação
Portuguesa de Cardiologia (FPC), o que coloca Portugal na
liderança da maior taxa de mortalidade por
doenças cardiovasculares da Europa Ocidental.
A FPC avança ainda que 70% da População portuguesa adulta tem
colesterol elevado, 60% tem excesso de peso, 20% é fumadora e 35% é
hipertensa - fatores que potenciam os riscos de sofrer de
doenças
cardiovasculares.
Fonte: Redação
(Pub. Mai/2017)