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Academia, 22.03.2017
Braga não bateu recorde, mas foram mais de 400 dadores
UMinho
Depois na passada semana, Azurém ter protagonizaram a maior recolha já realizada neste campus, hoje o palco das Dádiva de Sangue e Recolha de Sangue para Análise de Medula foi o campus de Gualtar, onde apesar das mais de quatro centenas de dadores inscritos, não se conseguiu bater o recorde, tendo sido atingido o bonito número de 439 Dadores Inscritos e 40 Recolhas de Sangue para Análise de Medula.


Neste campus, a recolha máxima foi em 2008, quando se registaram 595 dadores inscritos, número que acabou por não ser superado hoje, apesar das várias centenas de pessoas que não perderam a oportunidade de contribuir com a causa e dar um pouco de si a quem mais precisa.


Com início às9 da manhã e terminando cerca das 19 horas, o Pavilhão Desportivo da UMinho e as duas unidades móveis de colheita, que estiveram junto ao Prometeu e CP2 foram durante todo o dia, o ponto para onde muitos alunos, funcionários docentes e não docentes se dirigiram com o intuito de fazer a sua dádiva e, apesar de não se ter atingido recordes, a brigada do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) não teve mãos a medir.


Já perto da hora de fecho e, ainda na fila para fazer a sua dádiva estava Carolina Pereira, que justificou a sua vinda com o sentido de "utilitarismo" e "civismo", salientando que não sendo a sua primeira vez "não custa nada e estamos a ajudar alguém". A estudante de Biologia Aplicada destacou, ainda, que a iniciativa dentro do campus universitário "é uma boa forma de chegar a um grande número de pessoas", expondo, ainda, que feito desta forma, é "muito mais fácil incentivar os jovens a dar sangue".


Já de saída e, depois de ter feito a sua dádiva, Catarina vinha com "sentimento de dever cumprido", salientando que "é um dever de todos aqueles que estiverem aptos para o fazer" e, reforçando que desta forma "podemos estar a ajudar muita agente e um dia podemos ser nós a precisar de ajuda". A estudante de Biologia Aplicada sublinhou, ainda, o facto da "excelente iniciativa", uma vez que seria muito mais difícil ser dadora se tivesse que se dirigir a um hospital para o fazer.




Quando questionada sobre o facto de não se ter atingido o recorde, a responsável pela ação da parte da Associação Académica da Universidade do Minho, Marta Campos disse-nos que "estava a contar com uma maior adesão", explicando que no dia de hoje a Universidade teve muita coisa a acontecer, com vários eventos, eleições para o Conselho Geral, etc., "por isso, talvez as pessoas não tenham conseguido cá vir" disse.


Ao longo destes anos, a UMinho já contribuiu com 17.042 dadores inscritos (incluindo a recolha de hoje),uma contribuição de extrema importância para o IPST que, para além do aumento das reservas de sangue, tem uma maior garantia da qualidade do sangue colhido, uma vez que é feita num ambiente maioritariamente jovem e por isso, com maior possibilidade de alcançar pessoas saudáveis.


Para quem não teve a oportunidade de fazer a sua dádiva nas duas colheitas levadas a cabo neste mês de março na UMinho, osServiços de Ação Social da Universidade do Minho e a Associação Académica convidam-no a participar naDádiva de Sangue e Recolha de Sangue para Análise de Medula que decorrerá no inicio do próximo ano letivo, em setembro. 


Texto: Ana Coimbra

Fotografia: Nuno Gonçalves


(Pub. Mar/2017)

Arquivo de 2017