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Academia, 15.03.2017
18 anos de Dádivas de Sangue na UMinho assinalados com recorde!
UMinho
Hoje foi dia de "onda" solidária no campus de Azurém, estudantes, funcionários docentes e não docentes protagonizaram a maior recolha já realizadas neste campus ao terem sido atingidos os 268 Dadores Inscritos e 20 Recolhas de Sangue para Análise de Medula. A iniciativa, que também marcou os 18 anos da Campanha de Dádivas de Sangue e Recolha de Sangue para Análise de Medula na UMinho ficou marcada por mais um recorde.


Neste campus, a recolha máxima tinha sido em 2006, quando se registaram 203 dadores inscritos, número superado em grande escala na dádiva de hoje ao chegar aos 268.

Com inicio em 1999, as Campanhas de Dádivas de Sangue na UMinho fazem este ano, 18 anos de existência, uma história marcada pelo sucesso, a qual muito tem contribuído para o aumento das reservas de sanguenacionais, tem sensibilizado e fidelizado muitos dadores, tem promovido hábitos de doação entre os jovens universitários e conquistado dadores para o futuro.


Começando bem cedo, pelas 9 da manhã a brigada do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) já estava no local e, terminando já passava das 19 horas, o dia foi de "romaria" em direção aos postos de colheita de sangue, situados na nave principal da Escola de Engenharia e ainda numa unidade móvel situada à entrada do campus. Em vários momentos do dia houve mesmo alguma fila de espera, mas nada que fizesse desistir quem aguardava pela sua vez.


Marta Campus, responsável daAssociação Académica da Universidade do Minho pelo evento referia, ainda da parte da manhã que estavam com uma grande afluência de dadores "penso que esta afluência reflete também a campanha que temos vindo a fazer, seja, nas redes sociais como a nível da distribuição de flyeres em mão", desejando "que continue assim até final do dia".


O desejo foi alcançado e os números falam por si, quase três centenas de dadores "estenderam o braço" à causa solidária, uns pela primeira vez, outros já habituados a participar, o que se espera é que a atitude continue pela vida fora.


Rita, aluna do Mestrado Integrado Engenharia de Telecomunicações e Informática tinha acabado de fazer a sua dádiva pela primeira, referindo que decidiu ser dadora "por influência de amigos" que também já eram dadores e que a convenceram a vir experimentar. Afirmando desde logo sentir-se "muito bem" por ter contribuído, a futura mestre diz que a atitude "é para continuar".


Tal como em setembro passado, a colheita em Azurém voltou a decorrer no espaço onde anteriormente estava situada a biblioteca. Um local, que segundo Marta Campos "é mais discreto e resguardado", mas que em nada afetou a adesão das pessoas "não foi sentida a diminuição de dadores e desta forma têm mais privacidade durante o ato benévolo" sublinhou a diretora da AAUM. 


Com muitos dadores incipientes, pois como referiu Mafalda Costa, aluna de Eng. Polímeros, "o facto de decorrer no interior do campus facilita muito, pois de outra forma, talvez não tivesse a oportunidade de me iniciar como dadora. É uma excelente iniciativa e espero que seja mais uma vez um sucesso". A futura Engenheira declarou ainda, que o facto de ser dadora universal "sou do tipo O negativo e, por isso, acho que devo ajudar e contribuir com quem mais precisa. É bom para mim porque me sinto feliz e com o sentimento de dever cumprido e, para os outros que precisam destes pequenos gestos de cada de nós".

Ao longo destes anos, a UMinho já contribuiu com 16.603 dadores inscritos (incluindo a recolha de hoje),uma contribuição de extrema importância para o IPST que, para além do aumento das reservas de sangue, tem uma maior garantia da qualidade do sangue colhido, uma vez que é feita num ambiente maioritariamente jovem e por isso, com maior possibilidade de alcançar pessoas saudáveis.


Para quem não teve a oportunidade de fazer a sua dádiva hoje em Guimarães, osServiços de Ação Social da Universidade do Minho e a Associação Académica convidam-no a participar naDádiva de Sangue e Recolha de Sangue para Análise de Medula que decorrerájá na próxima semana, dia 21 de março, no campus de Gualtar, em Braga.


Texto: Ana Marques


(Pub. Mar/2017)

Arquivo de 2017