O trabalho de Alexandra Marques visa a conceção de modelos de pele 3D que recriem de forma precisa a estrutura e a complexa organização deste tecido, incluindo a sua componente vascular, além de exibir as patofisiologias de algumas doenças associadas. "É uma oportunidade única para desenvolver um método capaz de criar modelos 3D de tecidos humanos com melhor funcionalidade e, portanto, mais fidedignos, permitindo gerar mais conhecimento sobre doenças incuráveis e com elevada mortalidade, como o cancro da pele, e contribuir para descobrir terapias mais promissoras", afirma a investigadora de 41 anos. O projeto ?ECM_INK:Cells-self Extracellular Matrices-based Bioinks to create accurate 3D diseased skin tissue models?, que cruza a biologia celular, ciência dos materiais e engenharia biomédica, pretende assim dar resposta às limitações verificadas nas soluções clinicamente disponíveis.
Já o projeto de Ana
Rita Duarte, intitulado "Des.Solve: when solids become liquids -
natural deep eutectic solvents for chemical process
engineering",
pretende responder a
questões do tipo: como podem misturas de compostos naturais como
açúcares, aminoácidos ou ácidos orgânicos serem vistos como
solventes alternativos em engenharia química? A cientista, com
trabalho reconhecido internacionalmente em tecnologias verdes,
tem até 2021 para responder a esta pergunta. Foca a investigação
nas potencialidades dos "
natural deep eutectic
solvents",
que
combinados numa
determinada proporção tornam-se líquidos e menos nocivos. "Estes
solventes de última geração terão um contributo muito importante
para um desenvolvimento industrial mais sustentável, nomeadamente
nas áreas de extração, biocatálise e farmacêutica", realça Ana
Rita Duarte, de 38 anos.
AConsolidator
Grant
tem a
sua avaliação baseada, em 50%, no currículo do cientista e, em
50%, na excelência do projeto a executar, do seu grau de risco e
da abordagem radicalmente inovadora nas fronteiras da ciência.
Neste concurso de
2016,Portugal obteve quatroConsolidator Grants, sendo duas para a UMinho,
através do Grupo 3B's. A UMinho já conseguiu cinco bolsas nos
diversos concursos do ERC: uma de iniciação de carreira, duas de
consolidação de carreira e duas bolsas avançadas para cientistas
estabelecidos. Quatro destas bolsas foram atribuídas a
investigadores do Grupo 3B's da UMinho.
Mais
informações:www.3bs.uminho.pt
, erc.europa.eu/consolidator-grants
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(Pub. Dez/2016)