A iniciativa foi
promovida é pela Direção-geral de Recursos da Defesa Nacional do
Ministério da Defesa, em parceria com a UMinho, o INL, a AFCEA
Portugal e a InoCrowd, reunindo instituições de vários setores
que reconhecem a importância fulcral da inovação para a
competitividade do país.
Este foi o sexto e
último de vários workshops, o qual contou com a presença,
e
m representação do ministro da Defesa, do diretor
regional dos recursos da Defesa, Alberto Coelho e do pró-reitor
da UMinho para a Valorização do Conhecimento, Fernando
Alexandre.
Com o tema
"Partilhar a Inovação", para o pró-reitor da UMinho, a ação, ao
promover a colaboração entre empresas do Estado, Universidades e
Empresas veio "introduzir mais uma hélice no processo de criação
e transferência de conhecimento, que estou certo poderá ser um
importante fator acelerador da transformação da nossa
economia".
Fernando Alexandre
realçou ainda alguns dos projetos em que a UMinho está envolvida
ou nos quais colabora, como a recém-aprovada candidatura ao
Centro de Investigação de Excelência em Medicina Regenerativa e
de Precisão em Portugal, bem como os projetos em curso com o
grupo Bosch, sublinhando o forte enfoco da Academia na
investigação, a par com a forte ligação ao tecido económico e
empresarial, bem como aos municípios envolventes, afirmando que
"graças a este projeto há hoje muitas mais empresas a olharem
para as universidades como uma solução para os seus problemas".
Já Alberto Coelho
referiu que o setor da Defesa "não poderia ficar alheio às
mudanças em que vivemos", desta forma "a inovação é absolutamente
crítica para a transformação dos setores publico e privado".
Segundo este "A regeneração das economias das nações e a resposta
aos principais desafios da atualidade passa por adotar e explorar
a inovação, numa ação concertada entre entidades públicas,
agentes económicos, centros de produção de conhecimento e todos
os setores que possam contribuir para potenciar sinergias com
vista a um melhor aproveitamento de recursos e aprofundamento de
vantagens competitivas, numa lógica de valorização das pessoas e
das organizações".
Continuando,
transmitiu que tanto a OTAN como a União Europeia têm vindo
assumir a inovação como um vetor estratégico para os seus
objetivos e metas, sendo que a nível nacional, "o Conceito
Estratégico de Defesa Nacional define como Vetores e Linhas de
Ação Estratégica do Estado, valorizar o conhecimento, a
tecnologia e a inovação, sendo a inovação cientifica e
tecnológica uma das bases do desenvolvimento das economias
globalizadas e abertas".
O diretor regional
dos recursos da Defesa aproveitou ainda para lançar o Programa
"Indústria 4.0", referindo que "a industria vai ter em breve o
seu próprio programa de coordenação", o qual será apresentado em
dezembro, salientando que "somos um dos oito países europeus que
vai ter uma estratégia para a digitalização da
industria".
Após a sessão de
abertura decorreu a visita à exposição de projetos de
Investigação, Desenvolvimento e Inovação (ID&I) de Defesa
patente no átrio do CP2 e a partir das 10h30, a mesa redonda
"Inovação na área da Biomedicina", a qual contou com António
Murta (Pathena), Joana Azeredo (Centro de Engenharia Biológica da
UMinho), Olga Borges (Faculdade de Farmácia da Universidade de
Coimbra), Rui Amandi de Sousa (Stemmatters) e Wilson Antunez
(Laboratório de Bromatologia e Defesa Biológica do Exército), a
moderação coube a Jorge Pedrosa, da Escola de Medicina da
UMinho.
Pelas 12h00 decorreu
a mesa redonda "Inovação na área da Nanotecnologia" que juntou
Daniela Monteiro (StartUp Braga), José Higino Correia (Centro de
Sistemas Microeletromecânicos da UMinho), Nuno Correia (INEGI),
Júlio Viana (Critical Materials), Paulo Freitas (INL -
Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia) tendo como
moderador, Fernando Carvalho (Gabinete de Promoção do
Programa-Quadro de I&DT).
De tarde decorreram
as visitas guiadas ao INL.
Texto: Ana
Marques
(Pub. Nov/2016)