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Academia, 21.09.2016
Dadiva de Sangue em Azurém foi prova bem superada!
UMinho
O Campus da Universidade do Minho em Azurém viu hoje, dia 20 de setembro, posta à prova a sua "veia" solidária ao receber a primeira Dádiva de Sangue e Recolha de Sangue para Análise de Medula do ano letivo. Uma prova que superou com distinção ao conseguir 133 Dadores Inscritos e 5 Recolhas de Sangue para Análise de Medula, mas, mais importante que os números foi a sensibilização conseguida, garantindo dadores para a vida.



Mais que os números atingidos, a importância destas Campanhas evidencia-se pelo impacto que tem junto dos jovens e dos novos dadores, uma vez que decorre no ambiente universitário, um espaço jovem, com uma grande maioria de pessoas aptas a poderem dar sangue, mais fáceis de sensibilizar e as quais iniciando a sua doação na universidade garantirão muito mais facilmente dadores para o futuro das dádivas em Portugal.


A ação acaba também por ser uma excelente forma de acolhimento aos novos alunos, aos quais são passados os valores da solidariedade e ajuda ao próximo, um ritual que se pretende que comece com a entrada na Universidade mas depois transponha os seus "muros" e continue como uma atitude pela vida fora.


Pela primeira vez na fila para fazer a sua dádiva estava Joana Araújo (aluna de Arquitetura) a qual disse ter sido "incentivada por amigos e familiares". Para a aluna, a decisão que querer ser dadora surgiu porque se consciencializou de que pode estar a ajudar alguém com uma atitude que não lhe custa nada. Joana realçou ainda a importância destas ações no meio universitário, referindo que "somos jovens e por isso devemos fazê-lo se estivermos aptos, mas às vezes não é fácil quando temos de nos deslocar a um hospital para o fazer, desta forma, se estas ações vierem ter connosco é mais fácil, somos mais facilmente sensibilizados a participar".


Este ano, a decorrer num espaço diferente (onde estava situada a biblioteca), embora num local mais discreto, a comunidade académica não faltou à chamada, estando os elementos da Associação Académica a trabalhar na sensibilização e não deixando que a iniciativa passasse despercebida a ninguém que por ali passasse. Este ano houve ainda uma novidade e os novos dadores recebiam para além de uma t?shirt, um diploma que atestava a sua primeira vez como dador de sangue. Os que já não eram incipientes recebiam uma t'shirt mas com a mensagem "a minha vida é bela".


Inês Oliveira (Eng. e Gestão Industrial) estava a terminar de fazer a sua dádiva. A estudante não o fazia pela primeira vez, mas afirmou que "dar sangue foi algo que sempre quis fazer e que vou continuar". Para Inês é fácil ser solidário "não custa nada, ainda mais decorre aqui no campus e só precisamos de despender uns minutinhos para ajudar os outros. É uma atitude que todos devíamos ter, pelo menos tentar" disse.


Também Stefan Simões (Arquitetura) nos realçou a importância desta ação na UMinho "sou um bom exemplo de que se não existissem estas ações na nossa Universidade talvez eu nunca tivesse dado sangue e talvez nunca viesse a ser dador", isto porque o estudante iniciou-se como dador na Universidade, garantindo que "estava a decorrer mesmo à nossa beira e resolvia participar. Gosto de contribuir, faz-me sentir bem comigo próprio" afirmou. 

O movimento ativo dos dadores prolongou-se por todo dia, até ao fecho, já passava das 19h00 garantindo o sucesso de mais esta ação de solidariedade na UMinho.

Para a semana, dia 27 de setembro, a iniciativa decorrerá no Campus de Gualtar. 


Texto: Ana Coimbra

Fotografia: Nuno Gonçalves


(Pub. Set/2016)

Arquivo de 2016