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Academia, 04.07.2016
SASUM promoveram simulacros e mostraram estar prepados para situações de emergência
UMinho
Os Serviços de Acção Social da Universidade do Minho (SASUM) promoveram esta quarta e quinta-feira, dias 29 e 30 de junho, simulacros em várias das suas instalações/edifícios, exercícios que englobaram simulações de incêndio e evacuação de pessoas, testando os planos de emergência internos.


Decorridos nos Restaurantes Universitários, Residências universitárias, Complexos Desportivos Universitários, em Guimarães e Braga, e ainda na Sede dos Serviços em Gualtar, nas operações esteve envolvidatoda a estrutura de segurança de cada instalação, bem como as entidades competentes que colaboram neste exercício, nomeadamente PSP, Bombeiros Sapadores de Braga e Guimarães.

Estes simulacros decorreram daimplementação das Medidas de Autoproteção (MAP) em todas as instalações/edifícios dos SASUM, as quais têmcomo objetivo incrementar a segurança de pessoas e dos edifícios face ao risco de incêndio e compreendem, no seu conjunto, medidas de prevenção, preparação e resposta, englobando todos os níveis dentro de uma organização.

A ação permitiu que os SASUM pudessem fazer a verificação de todos os sistemas ativos e passivos de deteção e combate a incêndios, bem como dos processos de evacuação das suas instalações. "Estamos bem preparados para responder a uma situação de emergência" afirmou o Administrador dos SASUM, Carlos Silva após a realização dos vários simulacros agendados, sublinhando que o feedback das entidades intervenientes é que "tanto as instalações como a equipa de técnicos e funcionários estão muito bem preparados para uma possível situação de emergência".

Os trabalhadores e colaboradores dos Serviços tiveram recentemente formação na área da prevenção, preparação e resposta em caso de incêndio, sendo a ação levada a cabo "uma forma de perceber a nossa capacidade interna de preparação" contou Carlos Silva.

Um dos simulacros decorreu na Residência Universitária de Santa Tecla, em Braga, onde foi montado um cenário de incêndio na sala de refeições do piso 3, situação que originou que uma equipa de oito bombeiros, com duas viaturas e uma autoescada entrassem efetivamente em ação.


Isabel Rêgo, Delegada de Segurança das Residências Universitárias (RU), considerou que "no geral, os simulacros foram bem-sucedidos porque serviram para testar de forma realista a capacidade de resposta da parte dos meios humanos e técnicos a uma situação real de sinistro". Em relação às RU, e no caso particular de St.ª Tecla, a responsável apontou a necessidade de melhorar alguns aspetos (ao nível, p. ex. das acessibilidade e promover mais formação das pessoas com responsabilidades), destacando pela positiva "a singular capacidade das pessoas que trabalham nos SASUM", sobretudo os colaboradores mais operacionais, que no dia-a-dia exercem funções como vigilantes e empregadas de andar, os quais segundo esta "revelaram um grande empenho, motivação, compromisso e esforço no sentido de assegurar que, em caso de incêndio ou outro sinistro, todas as ações necessárias e prementes fossem realizadas para permitir a evacuação em segurança de todos os utentes/residentes e outros funcionários" disse.

Isabel Rêgo referiu ainda ser "importante continuar a apostar na realização destes exercícios de forma a melhorar os tempos e a eficiência na resposta, aumentando a complexidade e a diversidade dos sinistros".

Um dos delegados de segurança da Sede dos SASUM, mas que teve um papel ativo e colaborante na preparação dos simulacros com as autoridades intervenientes foi Carlos Vieira, que também realçou o empenho de toda a estrutura "teve um desempenho fantástico". O responsável evidenciou ainda "a colaboração, responda e envolvimento  dos utentes, quer nas residências, quer nas instalações desportivas", bem como das autoridades envolvidas "demostraram um profissionalismo e colaboração exemplar" declarou.

Para Gabriel Oliveira, outro dosdelegados de segurança, mas dos Complexos Desportivos "O exercício correu bem, o principal objetivo foi atingido", tendo-se verificado, segundo este, que as medidas de autoproteção foram assimiladas pelos trabalhadores/colaborados. Foram apenas verificadas pequenas falhas, as quais "serão melhoradas nos próximos simulacros, mas que em nada puseram em causa o sucesso do exercício". Segundo o mesmo "a ação mostrou que estamos preparados para possíveis casualidades" disse. 


Texto: Ana Coimbra

Fotografia: Nuno Gonçalves


(Pub. Jul/2016)

Arquivo de 2016