"O contágio de sucesso desportivo provoca uma ?onda? positiva que pode ser aproveitada por todos, desde o desenvolvimento de modalidades, atletas e estruturas até à multiplicação de receitas e à afirmação mundial", diz Paulo Reis Mourão. Para o economista, o sucesso desportivo de uma região europeia deve-se, também, mais aoaproveitamento dos seus jovens talentos do que à importação de modelos de sucesso externos.O investigador acrescenta que uma equipa de excelência é fruto das dinâmicas, história e grupos que a compõem, conjugado com o ADN da região/país.
Paulo Reis Mourão nota que Portugal tem tido bons desempenhos em diferentes modalidades e localidades. A afirmação do Minho resulta do facto de ser uma região populosa, com muitos clubes, boas organizações, identidade própria e que procura dar oportunidades aos jovens, admite. Exemplifica que o ABC e SC Braga futsal, agora ligados à UMinho, permitem ao aluno aliar excelência académica com alta competição. A UMinho, aliás, dominou os recentes Campeonatos Nacionais Universitários, com o recorde de seis títulos coletivos.
Além disso, em clubes consagrados surgem secções campeãs a nível nacional e internacional, como o taekwondo e boccia do SC Braga ou o basquetebol do Vitória de Guimarães. O docente anui que a projeção desportiva internacional da região deve-se também a percursos individuais notáveis, como João Sousa (ténis), Dulce Félix e Filomena Costa (atletismo), Emanuel Silva eFernando Pimenta (canoagem), Paulo Gonçalves (motociclismo), e, entre outros, Rui Bragança,o aluno de Medicina da UMinho que em agosto leva o taekwondo luso aos Jogos Olímpicos.
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(Pub. Mai/2016)