Esta foi a primeira colheita de 2016, mas a segunda deste ano
letivo no Campus de Azurém. As duas colheitas tiveram resultados
muito similares, uma vez que em setembro se tinha conseguido
atingir os 196 Dadores Inscritos e 13 Recolhas de Sangue para
Análise de Medula.
Tendo a ação iniciado pelas 09h00, como dizia ainda da parte da
manhã a técnica do IPS, ''a ação está a correr muito bem'', com
alguns momentos de ''pico'' e outros mais calmos, fomos encontrar
todas as cadeiras ocupadas com dadores que faziam a sua dádiva.
Uma dessas dadoras e que acabava de fazer o seu ato benévolo foi
Margarida. A estudante que fez a sua dádiva pela primeira vez
mostrava-se bastante satisfeita pela atitude que acabava de
realizar e revelava que ''existe dentro de todos nós um pouco de
humanidade e devemos pensar que hoje estamos a ajudar outros, mas
qualquer dia podemos ser nós a precisar. Por isso, e ainda mais
com a ação a decorrer aqui junto a nós não quis perder a
oportunidade de dar o meu contributo''.
Com estas campanhas, os propulsores da iniciativa pretendem
ajudar o Instituto Português do Sangue (IPS) e o Centro de
Histocompatibilidade da Região Norte, seja, no aumento das
reservas de sangue nacionais, bem como a ampliar a base de dados
de dadores de medula, sendo que o foco principal, incutir nos
jovens o espírito solidário e garantir dadores para o
futuro.
Também Andreia estava a terminar a sua dádiva, sendo esta a
segunda vez que o fazia. A estudante de MIEGI achou importante
dar o seu contributo novamente, pois como referiu ''hoje faço-o
por alguém, amanhã posso precisar eu''. Lançando um desafio
transmitiu ''era muito bom que todos fizessem este gesto''.
Luís Santos, que referiu ser dador há já muitos anos ''já fiz mais de 30 dádivas de sangue'' aproveitou também a iniciativa realizada no interior do Campus para mais uma vez contribuir. Para este, o ato ''tem uma componente mais individual que é a questão da cidadania'', sendo que o facto de ser realizada no ambiente universitário ''é importante porque a maioria das pessoas são jovens e, portanto é uma boa maneira de os sensibilizar e assegurarmos o futuro das dádivas'' realçou. O estudante do mestrado em Gestão de Sistemas de Informação transmitiu ainda que ''é um ato que não custa nada e além disso é importante do ponto de vista da cidadania pois é algo que pode vir a fazer falta a todos nós".
O movimento ativo dos dadores prolongou-se por todo dia, até ao fecho, já passava das 19h00 garantindo o sucesso de mais esta ação de solidariedade na UMinho.
Para a semana, dia
15 de março, a iniciativa decorrerá no Campus de
Gualtar.
Texto: Ana Marques
Fotografia: Nuno Gonçalves
(Pub. Mar/2016)