A sessão solene deste 6º aniversário contou com as presenças, para além do presidente do Instituto,José Augusto Pacheco, do Reitor da UMinho, António Cunha, do Presidente do Núcleo de Estudantes de Educação, José Dias, e do convidado especial, David Justino que proferiu a conferência "O futuro da Educação: Política, Profissão, Organização"
Esta conferência foi
o culminar de um ciclo de conferências que decorreram ao longo do
ano e que pretenderam assinalar os 40 anos de Educação na
Universidade do Minho.
A cerimónia solene
decorrida pelas 15h00 abriu com um momento musical protagonizado
pelo Quarteto de Saxofones da Artave, sob a direção de Juliana
Moreira, atuação à qual se seguiu a intervenção do Presidente do
IE que fez questão de lembrar que a data do aniversário do
Instituto coincide com o dia da Proclamação Universal dos
Direitos Humanos.
José Augusto Pacheco começou por lembrar o ano de 2015 como "um ano marcante para o IE" por toda a dinâmica que teve no intuito de comemorar os 40 anos de Educação na UMinho. Atividades que segundo este "testemunharam o legado do IE na construção e consolidação da UMinho". Para o Presidente, a imagem de uma Escola depende não só da "qualidade da sua oferta educativa, mas também das potencialidades competitivas dos seus projetos", sublinhando que nestes aspetos o IE "tem um passado de que se orgulha, um presente que reflete algumas dúvidas e um futuro que se pretende mais otimista".
É no 2º e 3º ciclo
que o IE tem o seu maior potencial de crescimento, afirmando José
Augusto Pacheco que o Instituto é "uma escola de pós-graduação",
sendo a internacionalização destes "um dos aspetos mais
estratégicos do IE". A internacionalização é apontada como um dos
aspetos a melhorar, mesmo assim, para o Presidente, é "um dos
aspetos mais visíveis" que tem sido potenciado e que continuará a
ser no futuro, um futuro que afirma "será de grande
sucesso".
O Reitor da UMinho
deu os parabéns ao IE destacando o percurso "notável" que foi
feito nestes 40 anos. Mas, para António Cunha, as coisas hoje são
diferentes e o IE terá de se adaptar, apontando a investigação
como o caminho a seguir e afirmando que "é pela investigação que
teremos respostas às novas oportunidades". Continuando disse que,
para isso o IE tem de ser capaz de propor coisas diferentes que
venham de encontro às novas realidades, às necessidades da
população, pois como afirmou "Portugal tem novos contextos que
devem ser aproveitados". Sobre este aspeto, salientou o facto
dasmudanças
demográficas e do envelhecimento da população, que afirma ser "um
problema nacional e o grande risco para a sustentabilidade de
Portugal como país e nação", bem como o facto de Portugal ser o
país europeu com percentagem mais baixa da população acima dos 30
anos na universidade,
situação
que o Reitor vê como uma oportunidade para o IE enveredar por
novas oferta educativas que vão de encontro a estas faixas
etárias.
Texto: Ana
Marques
Fotografia: Nuno Gonçalves
(Pub. Dez/2015)