"Este tipo de
reconhecimento enriquece o nosso percurso pessoal e académico e
aumenta as oportunidades de recrutamento, além de proporcionar
maior visibilidade à UMinho, aproximando-a do tecido empresarial
e abrindo portas para futuros projetos e parcerias. A equipa da
UMinho destacou-se por apresentar protótipos funcionais com
componentes desenvolvidas em hardware
e
software
, numa fase avançada de desenvolvimento. A
equipa foi constituída por pessoas de diferentes áreas
científicas, o que facilitou o processo de ideação", afirma Tiago
Gomes (Engenharia Eletrotécnica e de Computadores), um dos cinco
elementos do grupo.
A equipa da Escola de Engenharia propôs um conjunto de alterações
aos módulos já existentes e novas funcionalidades capazes de
proporcionar experiências interessantes aos utilizadores. As
principais ideias propostas focam a segurança e o conforto dos
clientes, propondo-se a inclusão de mecanismos que detetem
situações de risco, como fugas de gás e alterações da atmosfera
no interior da habitação ou do escritório. "Pretende-se que o
sistema atue de forma segura, com minimização de danos, e
notifique automaticamente o cliente ou a empresa perante a
deteção de tais ameaças. Os mesmos mecanismos permitem também
minimizar as perdas de energia da habitação ou do escritório,
garantindo o conforto atmosférico desejado. Estas poupanças
superam os custos de aquisição e utilização do equipamento",
explicam os professores Anabela Tereso e Luís Silva Dias, do
Departamento de Produção e Sistemas da UMinho.
Ativar sistema de ventilação à distância em caso de fuga de gás
A monitorização em
tempo real do ambiente e a deteção precoce de situações de risco
podem ser feitas através da web
ou de uma aplicação para
smarthphones
. Em caso de fuga de gás, "o utilizador
consegue ativar, por exemplo, um sistema de ventilação com
notificação automática para o seu telemóvel (SMS e chamada
telefónica), podendo evitar uma situação de perigo", exemplifica
José Ricardo Ribeiro (Engenharia Informática). A equipa premiada
propôs ainda a utilização de lâmpadas inteligentes capazes de
ajustar automaticamente a sua intensidade dentro do espaço
habitacional, tendo em conta a luz natural disponível. "Este
melhoramento permite contribuir para uma maior eficiência
energética, levando os consumidores a pouparem na fatura mensal",
acrescenta o colega Sandro Pinto (Engenharia Eletrotécnica e de
Computadores).
Na competição participaram alunos e professores das universidades
do Minho, Aveiro, Coimbra, Nova de Lisboa, Évora, Algarve e dos
institutos Politécnico de Bragança, Superior Técnico e Superior
de Engenharia de Lisboa.
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(Pub. Out/2015)