O evento, que teve lugar no auditório da ECS, iniciou-se pelas 10h00, tendo distinguido os alunos que se graduaram em medicina ao nível de licenciatura, mestrado e doutoramento. Para além destes foram ainda atribuídos os prémios de mérito escolar, de docência e de investigação aos elementos da Escola que se destacaram ao longo do último ano letivo.
Para além da mudança
de designação, a presidente de Escola destacou a construção do
Biotério que tem inauguração prevista ainda para
este ano, o qual segundo esta "é um marco determinante para o
desenvolvimento da investigação da Escola".
Cecília Leão lembrou
o que tem sido a ECS nestes 15 anos de vida, realçando que "a
história deste projeto é fruto do trabalho de muitos", recordando
que esta foi fundada sobre o desígnio de "inovar"assente em três vetores
principais: um projeto pedagógico inovador alinhado com a missão
de formar médicos competentes e investigadores pós graduados do
mais alto nível internacional; uma estratégia de implementação
assente em unidades funcionais multidisciplinares, afiliações
multicéticas, responsabilidades para além da graduação e
instalação de uma unidade de investigação na Escola; bem como o
trabalho em equipa.
A responsável
destacou ainda alguns números, entre eles os 80 docentes que
fazem parte da Escola, 36 funcionários e 288 investigadores, 7
cursos e 631 médicos formados pela Escola, referindo que "somos
uma escola com resultados ao nível das melhores da europa" e
reiterando que a ECS tem "centralidade na investigação".
A presidente realçou ainda o papel do ICVS e a distinção recebida pela Escola - o certificado ASPIRE - International Recognition of Excellence in Medical Education, ao nível do envolvimento dos seus estudantes ("student engagement"). Referindo que só oito escolas médicas no mundo foram distinguidas na primeira edição do programa ASPIRE, que premeia a excelência internacional destas escolas em termos da sua missão e do plano de ensino e aprendizagem.Terminando dirigiu-se aos seus estudantes que agora terminaram o seu trajeto na Escola, transmitindo-lhes "para serem responsáveis no cumprimento das suas funções".
O Reitor começou por dar os parabéns à Escola pelos seus 15 anos e a toda a estrutura que ao longo dos anos tem assegurado o seu sucesso. Assinalando os "templos complexos" que se vivem, o responsável disse ser "necessário saber para onde queremos ir". Referindo que nestes ventos menos favoráveis "a universidade portuguesa portou-se bem, a UMinho portou-se muito bem, as Escolas e a comunidade académica portaram-se excecionalmente bem".
Continuando, António
Cunha disse que "o futuro vai continuar complexo, exigindo de
todos nós, que percebamos a complexidade" salientando que "temos
que aproveitar os ventos, seja quer do programa nacional 2020,
quer internacional" acreditando que do ponto de vista do
financiamento as coisas têm que mudar, referindo que "o bolo não
tem sido bem dividido", mas que o Governo levou a cabo um
trabalho sério sobre o ensino superior, onde se evidencia que a
UMinho tem uma dotação 15% abaixo do que devia, afirmando que
"temos de evoluir para uma justa repartição".
Sobre a mudança de nome da ECS, o Reitor mostrou-se de acordo, referindo apenas que alteração deve ser feita "em sede de revisão dos estatutos da Universidade".
Também o Presidente da Alumni Medicina, Vítor Hugo Pereira sublinhou a qualidade da ECS, declarando aos novos graduados que esta será "o vosso Bilhete de Identidade", o "vosso timbre de qualidade" do qual devem estar orgulhosos.
O programa de comemorações incluiu ainda um tributo a Paulina Martins, secretária da ECS, terminando com um porto de honra.
Texto: Ana Marques
Fotografia: Nuno Gonçalves
(Pub. Out/2015)