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Academia, 23.09.2015
UMinho solidária garante dadores para a vida
UMinho
Depois de na semana passada a Dádiva de Sangue e Recolha de Sangue para Análise de Medula ter decorrido no Campus de Gualtar, hoje foi a vez da comunidade académica do Campus de Azurém provar o quanto é solidária conseguindo 196 Dadores Inscritos e 13 Recolhas de Sangue para Análise de Medula, mas, mais que os números estão a garantir-se dadores para o futuro das dádivas em Portugal.


Durante todo o dia, das 09h30 às 19h00 uma brigada fixa e um posto móvel estiveram no campus de Azurém, em Guimarães para mais uma colheita de sangue que se revelou um êxito em todos os sentidos. Não só os números que foram excelentes, mas também porque foram muitos os dadores incipientes, que afirmavam esta sua primeira dádiva como um ato que estenderão para a vida.

Se com estas campanhas, os propulsores da iniciativa pretendem ajudar o Instituto Português do Sangue (IPS) e o Centro de Histocompatibilidade da Região Norte, seja, no aumento das reservas de sangue nacionais, como ampliar a base de dados de dadores de medula, é ainda um objetivo mais importante, incutir nos jovens o espírito solidário e garantir dadores para o futuro, e isso tem sido conseguido.   


O sangue é um bem imprescindível e insubstituível, e cuja obtenção depende exclusivamente da dádiva voluntária e benévola, e foi com isto em mente que a comunidade académica "perdeu" alguns minutos do seu dia e deu algo de si a esta causa. Andreia Araújo, aluna de MIEGI estava a acabar de fazer a sua dádiva, o que a fazia sentir-se "bem" pois sabia que provavelmente estaria a ajudar alguém. A jovem, nesta sua primeira experiência como dadora afirmava que era importante haver estas ações na universidade, pois segundo esta "a solidariedade está a crescer nos jovens" e por isso "o meio universitário é um bom local para angariar sangue".


Também Filipe Gonçalves teve nesta colheita a sua estreia como dador. O estudante de Eng. Materiais aderiu à iniciativa para "poder ajudar quem mais precisa", mencionando que, o facto da ação ser no interior do campus ajudou muito na sua decisão de se tornar dador, sendo que segundo este "é uma boa forma de cativar os jovens". Filipe refere ainda que agora que começou "esta será uma atitude para a vida que quero continuar a fazer todos os anos".


Quem estava ainda na fila para praticar o seu ato solidário era Catarina Pena, estudante de Eng. e Gestão Industrial, que, não sendo a sua primeira vez, se tinha iniciado como dadora na UMinho. Para a jovem, este é um ato fácil "não custa nada", salientando que "podemos estar a salvar alguém". A futura engenheira destaca ainda que estas ações fazem todo o sentido ser realizadas no seio da universidade "é uma forma fácil de conseguir muitos dadores e dadores para a vida, pois os jovens são solidários por natureza e quando não têm de se deslocar para isso melhor ainda".

No total das duas colheitas (Braga e Guimarães), a campanha de solidariedade atingiu o bonito número de 447 dadores inscritos e 25 recolhas de sangue para análise de medula.

Texto: Ana Coimbra

Fotografia: Nuno Gonçalves


(Pub. Set/2015)

Arquivo de 2015